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Cidades

Operações deflagradas pela PF investigavam o mesmo “alvo”

Ana Paula Carvalho | 16/05/2011 16:46

"Questor" e "Saúde" aconteceram simultaneamente para uma não atrapalhar a outra.

Segundo a Polícia Federal, as operações “Questor” e “Saúde” deflagradas hoje, eram operações distintas, mas com o mesmo “alvo”.

Ainda de acordo com a PF, durante as investigações, foi descoberto que o mesmo envolvido era investigado nas duas operações e, que por isso elas foram deflagradas simultaneamente, para uma não atrapalhar o andamento da outra.

Operação Questor: Seis pessoas foram presas em Ladário e uma em Campo Grande, na manhã de hoje. A quadrilha era formada por funcionários públicos e empresários.

De acordo com a polícia, o grupo fraudava procedimentos licitatórios que envolviam verbas públicas federais destinadas à saúde, educação e infraestrutura. O prejuízo aos cofres públicos supera meio milhão de reais.

Ao todo, foram cumpridos sete mandados de prisão temporária, sendo quatro em Ladário, dois em Corumbá e um em Campo Grande. A operação também vai cumprir 26 mandados de busca e apreensão em Ladário, Corumbá, Dourados, Campo Grande, Barão de Cotegipe (RS) e Maringá (PR).

A investigação durou mais de um ano e foi realizada em conjunto com o Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União.

Segundo a PF, dos seis presos em Ladário, alguns são secretários municipais, mas os nomes ou cargos ainda não foram divulgados. Em Campo Grande, um empresário que também não teve o nome divulgado foi preso em casa, às 6h.

Operação Saúde: Simultaneamente a operação Questor, acontecia à operação Saúde. Seis pessoas foram presas por fraude na compra de medicamentos destinados ao programa Farmácia Básica.

Entre os presos estão o gerente de saúde de Jardim, Jorge Cafure Júnior, e o responsável pelas licitações do órgão no município, Marcus Vinícius Rossetini.

A operação também foi realizada no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Pará e Rondônia. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Erechim, Rio Grande do Sul.

De acordo com a PF (Polícia Federal), todos os mandados expedidos para o Estado foram cumpridos, não havendo nenhuma pessoa foragida.

Segundo a Polícia Federal, entre as 42 pessoas presas nos sete Estados até o início da tarde, 12 são secretários municipais (Fazenda, Finanças e principalmente da Saúde) e, no total, são 34 servidores públicos municipais.

A Operação Saúde é resultado de investigação iniciada em 2007

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