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As alianças de Deus

Por Heitor Freire (*) | 20/12/2016 14:40

Ao longo da história, identificamos muitas oportunidades em que Deus se mostrou para os homens e convidou-os para estabelecer com Ele uma aliança que demonstrasse os Seus propósitos em relação à sua criatura.

Essas alianças representam cada um dos pactos que, segundo as escrituras sagradas, Deus fez com os homens. Eu identifico cinco alianças.

Na primeira, após o Dilúvio, Deus disse a Noé: “Eu estabeleço a minha aliança com vocês e seus descendentes” (Gn 9,8). E continuou: “Este é o sinal da aliança que coloco entre mim e vocês e todos os seres vivos que estão com vocês, para todas as gerações futuras. Colocarei o meu arco nas nuvens, e ele se tornará um sinal da minha aliança com a Terra” (Gn 9, 12-13).

E assim apareceu o arco-íris. Noé teve três filhos: Sem, Cam e Jafé. A descendência de Sem deu origem ao povo semita. Do seu tronco nasceram Nacor, que gerou Taré e este gerou Abrão. E deste descendem os judeus. A segunda aliança foi feita como Abrão que, a partir daí passou a chamar-se Abraão (Gn 17, 4-5).

E assim se manifestou Deus: “E a aliança que eu faço com você e seus futuros descendentes, e que vocês devem observar, é a seguinte: circuncidem a carne do prepúcio. Este será o sinal da aliança entre mim e vocês” (Gn 17, 10-11). A terceira aliança foi com Moisés, com os Dez Mandamentos. Ele “pegou o livro da aliança e o leu para o povo. Eles disseram: ‘Faremos tudo o que Javé mandou e obedeceremos’.

Moisés pegou sangue e o espalhou sobre o povo dizendo: ‘Este é o sangue da aliança que Javé fez com vocês através de todas essas cláusulas’” (Ex 24, 7- 8). E que ficou representada pela Arca da Aliança. A quarta aliança foi quando Deus decidiu circuncidar o coração do homem: “Deus circuncidará o seu coração e o coração dos seus descendentes, para que você ame seu Deus com todo o coração e com toda a alma, e viva” (Dt 30,6).

A seguir, determinou o local para o seu mandamento: “Este mandamento que hoje lhe ordeno não é muito difícil, nem está fora do seu alcance. Ele não está no céu, para que você fique perguntando: ‘Quem subirá por nós até o céu para trazê-lo a nós, a fim de que possamos ouvi-lo e colocá-lo em prática? 

Também não está no além-mar para que você fique perguntando: ‘Quem atravessará por nós o mar, para trazer esse mandamento a nós, a fim de que possamos ouvi-lo e colocá-lo em prática? ’ Sim, essa palavra está ao seu alcance: está na sua boca e no seu coração para que você a coloque em prática” (Dt 30, 11-14).

Assim, Ele mostra a força criadora da palavra porque ela está revestida pelo seu mandamento que lhe confere esse poder. E indica o local para onde devemos direcionar o nosso pensamento e nossas meditações diárias: o coração.

A quinta aliança, a última, Ele a fez de forma dramática, enviando o seu amado Filho para que sensibilizasse os homens por meio de seu sacrifício, mostrando-lhes como agir para a redenção da humanidade: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Tenho para mim que Ele jamais desistirá de nós, mas espera que cada um faça a sua parte, contribuindo para a sua própria evolução e libertação.

(*) Heitor Freire é corretor de imóveis e advogado.

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