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O mercado brasileiro de controle de acesso

Por Marco Antônio Barbosa (*) | 28/08/2014 08:32

Historicamente, a sociedade sempre precisou utilizar o controle de acesso como ferramenta de segurança. Na era medieval, as pessoas eram obrigadas a apresentar-se nos portões das cidades antes de poder entrar. Dentro de castelos então, as exigências eram ainda mais rigorosas.

O acesso às cidades ficou mais simples com o passar dos anos, mas mesmo assim, por motivos de segurança, determinadas localidades continuaram a exigir tal controle. Durante a revolução industrial, prédios governamentais e indústrias passaram a exigir o mesmo nível de controle. E assim a história se repete até os dias atuais.

Hoje, além dos prédios governamentais e indústrias, o controle de acesso abrange também os condomínios empresariais e residenciais, hospitais, aeroportos e mais uma gigantesca quantidade de localidades. E para garantir esta segurança, a tecnologia passou a ser um grande aliado.

Controles automatizados, reconhecimentos biométricos, sistemas de controle de acesso baseados em cadastros pré-existentes e reconhecimento facial. Atualmente é possível saber se um indivíduo pode acessar determinado local em questão de segundos.

No Brasil, este mercado é ainda maior. Motivado pelo crescimento da economia nacional, pelos megaeventos esportivos e pela insegurança em geral nos setores públicos e privados, o controle de acesso tornou-se indispensável. E junto com esta mudança, algumas características dos equipamentos precisaram ser adaptadas às necessidades locais.

Um grande exemplo de adaptação acontece nos portões eletrônicos e nas cancelas. Enquanto na Europa, existe a preocupação com estes equipamentos para que o tempo de abertura e fechamento seja mais demorado, para evitar acidentes com pessoas ou avarias em veículos, no Brasil este tempo precisa ser mais curto, para que o acesso seja dentro rápido e evite situações de assaltos ou acessos indesejados.

Por estes motivos, a demanda do mercado nacional está em franco desenvolvimento e deve continuar assim, com crescimento previsto de 15% ao ano. Infelizmente os níveis atuais de insegurança em várias camadas do nosso país, sejam no âmbito residencial, comercial ou industrial, criam uma necessidade de defesa preventiva em relação ao indivíduo e sua família tanto quanto ao seu patrimônio.

A conclusão que podemos tirar desta reflexão é que infelizmente o Estado não consegue assegurar as condições de segurança à população, com índices de criminalidade em constante aumento, obrigando a sociedade a mobilizar-se em busca de soluções e, neste cenário, o controle de acesso é a ferramenta mais indicada.

(*) Marco Antônio Barbosa é especialista em segurança e diretor da CAME do Brasil. Possui mestrado em administração de empresas, MBA em finanças e diversas pós-graduações nas áreas de marketing e negócios.

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