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Cidades

Apesar de mobilização nacional, caminhoneiros de MS descartam bloqueios

Segundo Osny Bellinati, presidente do Sindicam, por enquanto não há nenhuma movimentação no Estado

Viviane Oliveira | 22/07/2019 11:22
Caminhoneiros bloqueiam BR-116, em Governador Valadares, na manhã desta segunda-feira (Foto: Rede Alerta/Alex Eller)
Caminhoneiros bloqueiam BR-116, em Governador Valadares, na manhã desta segunda-feira (Foto: Rede Alerta/Alex Eller)

Descontentes com a mudança no preço do frete mínimo (divulgado na quinta-feira (18) pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), caminhoneiros iniciaram nesta segunda-feira (22) um movimento pelo País para pressionar o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) a rever os valores.

Em Mato Grosso do Sul, a categoria afirma que, por enquanto, não há bloqueio de rodovias. Há movimentação nas regiões Sudeste e Nordesde do País. Em Minas Gerais, motoristas se reúnem em pontos da BR 116, em Governador Valadares, e na BR 381, em Ipatinga, no Vale do Aço.

Segundo OsnyBellinati, presidente do Sindicam (Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens no Estado de Mato Grosso do Sul), por enquanto não há nenhuma movimentação no Estado. Os vídeos que circularam pelo WhatsApp foram feitos por grupos que já estavam descontentes antes do presidente Jair Bolsonaro entrar. “Todo mundo acreditou nas promessas do presidente. Mas até agora pouco serviço foi feito”, disse.

Ainda conforme Bellinati, as transportadoras estão desesperadas, pois investiram em caminhões achando que o Brasil ia caminhar. “A china parou de comprar. Não tem carga”, disse. Já os caminhoneiros autônomos estão trabalhando para sobreviver. A importação chinesa de soja no Brasil caiu mais de 70% do total do exportado, entre janeiro a abril.

O representante do Setlog-MS (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul), Dorival Oliveira, também disse que por enquanto não há informação de paralisação em MS. “A movimentação dos caminhoneiros para uma paralisação ocorre na região do Nordeste. Aqui não temos nada”.

A ANTT publicou as novas regras para o cálculo do frete mínimo de transporte de cargas. Com as alterações publicadas na semana passada, a nova resolução sobre o tema prevê que o cálculo do frete mínimo passará a considerar 11 categorias na metodologia coeficientes dos pisos mínimos. A resolução também amplia os itens levados em consideração para o cálculo. “Se estava ruim, ficou pior ainda com a nova tabela”, lamentou Bellinati.

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