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Cidades

Até haver vacina, população precisa se acostumar a "vai e vem" de restrições

Medidas de biossegurança terão momentos de relaxamento e endurecimento até que haja um combate efetivo contra a doença

Lucia Morel | 23/09/2020 18:24
Medidas de biossegurança, como uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social precisam ser mantidos. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Medidas de biossegurança, como uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social precisam ser mantidos. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

O novo normal chegou e com ele, a necessidade de ter os hábitos de usar máscaras e higienizar as mãos com frequência. Com ele vêm também regras que deverão seguidas por um bom tempo, até que uma vacina conta o novo coronavírus seja eficaz e possa imunizar a maioria da população.

Segundo a secretária adjunta de saúde do Estado, Christinne Maymone, até que haja uma medida eficaz contra a covid-19, haverão momentos de relaxamento e endurecimento das normas biossanitárias, com flexibilização delas quando houver decréscimo no número de casos e mortes e fortalecê-las no caso contrário.

Ela cita que algumas cidades de Mato Grosso do Sul têm apresentado aumento na quantidade de confirmações da doença depois de já terem passado por um pico. Como municípios da região de Três Lagoas, como Cassilândia, Inocência, Paranaíba, além de outros na região sudoeste, como Ponta Porã, Sete Quedas, Amambai e também Dourados.

Apesar do crescimento baixo em quantidades absolutas, proporcionalmente ao número de habitantes, é preocupante.

“Não digo que seja um descontrole nesses municípios, mas nós vamos ficar muito tempo em relaxamento e restrição de atividades, tentando controlar a taxa de contágio da doença, até que tenhamos uma vacina”, destaca.

Para Maymone, a população deve se habituar ao novo normal, entendendo que “é preciso ter persistência mesmo e aceitar que, infelizmente, temos que viver esse momento. É tempo de aceitação. Tem que usar máscara, não pode ter aglomeração”, sustenta.

Segunda onda – sobre uma possível segunda onda de covid-19 nas cidades citadas, como vem ocorrendo em alguns países que já passaram seus “piores momentos” da doença, a secretária enfatiza que Mato Grosso do Sul ainda não trabalha com essa possibilidade, focando nesse momento na redução da taxa de contágio.

“Ainda estamos na mesma onda”, reforça, lembrando que o Estado demorou mais que outros da federação a apresentar uma situação mais grave da doença, com quantidade alta de casos e mortes.

Com isso, as autoridades em saúde e o próprio sistema, se preparam para o “vai-e-vem” até que alguma das nove vacinas em testes contra o novo coronavírus dê certo e possa ser efetivamente aplicada. “Nossa perspectiva agora é o próximo feriado, porque esses aumentos de agora, estamos colhendo fruto do 7 de setembro, quando houve muita aglomeração”, disse.

Mato Grosso do Sul registrou hoje o quinto dia seguido de queda no número de mortes por covid, como você lê aqui. Caso a população relaxe e passe a não seguir as regras biossanitárias, a situação pode se inverter e a quantidade de casos e mortes, voltar crescer. "A população já está calçada, mas precisa seguir as regras", sustentou a secretária.

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