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Cidades

Aviões de MS são apreendidos com drogas e 1 derrapa ao pousar em SP

Aeronaves de Ponta Porã foram encontradas na zona rural de Atibaia (SP). Pilotos,parte da droga e dinheiro foram apreendidos

Izabela Sanchez | 17/04/2019 10:41
Avião de Ponta Porã que derrapou ao pousa em Atibaia e que carregava droga, segundo a polícia (Foto: Divulgação)
Avião de Ponta Porã que derrapou ao pousa em Atibaia e que carregava droga, segundo a polícia (Foto: Divulgação)

Dois aviões de Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande, que carregavam drogas, foram encontrados pela polícia civil de São Paulo na zona rural de Atibaia (SP), a 64 km da Capital paulista, na terça-feira (16), um deles derrapou ao aterrissar. Segundo a Folha de São Paulo, cinco suspeitos foram presos, além de um quilo de maconha, dentro de um tonel com milho, e R$ 46 mil.

Policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) encontraram um avião com a fuselagem amassada e outro estacionado e os dois, afirmou a polícia, saíram de Ponta Porã. Dois pilotos foram presos.

O delegado Elton Costa declarou à Folha que a equipe recebeu uma informação, por volta das 12h30, de que um avião pousaria na região. No local há hangares particulares, além de residências. “No pouso [o avião] derrapou. Ele foi além da pista. Isso levantou suspeitas e chegou ao nosso conhecimento”.

Costa também afirma que “funcionários” do hangar correram até o avião que derrapou e “tiraram vários objetos [de dentro da aeronave]”. O jornal afirma que a “suposta droga” teria sido colocada em caminhões e caminhonetes. Segundo a Folha, em outro endereço próximo, mais três acusados, de outros estados, foram detidos em flagrante porque estavam próximos de dois caminhões com fundos falsos.

O delegado também disse que moradores da região contaram sobre uma “conduta estranha” quando aviões aterrissavam perto de um hangar em Ponte Alta, entre as cidades de Atibaia e Bragança Paulista (85 km de SP). “As testemunhas relataram que a carga chegava e era retirada de forma escondida e, por isso, desconfiaram”, disse.

Costa explicou à Folha que as investigações duraram cerca de duas semanas. A droga transportada pelo grupo, no entanto, não havia sido localizada até a conclusão da reportagem da Folha.

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