ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, SÁBADO  04    CAMPO GRANDE 31º

Cidades

Com 3 pré-candidatos, MP dá largada à 1ª eleição que pode eleger promotor

As inscrições ficam abertas de segunda à quarta-feira e três promotores devem entrar na disputa

Aline dos Santos | 02/02/2020 11:29
Sede do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, no Parque dos Poderes. (Foto: Marcos Maluf)
Sede do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, no Parque dos Poderes. (Foto: Marcos Maluf)

O MP/MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) dá largada amanhã (dia 3) ao primeiro processo eleitoral da instituição em que um promotor pode ser eleito chefe do órgão estadual. Até então, apenas os procuradores concorriam ao posto de PGJ (Procurador-Geral de Justiça). Segundo apurado pela reportagem, são ao menos três pré-candidatos para comandar o Ministério Público, que no ano passado teve receita de R$ 422 milhões.

Com alterações na Constituição Estadual e na Lei Orgânica do Ministério Público, poderão concorrer promotores com 10 anos de carreira e, pelo menos, 35 anos de idade. As inscrições ficam abertas de 3 a 5 de fevereiro. A votação será em 3 de abril. Os três mais votados entram numa lista, que é encaminhada para escolha do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

De acordo com a regra, aqueles que desejam concorrer tiveram prazo até 31 de janeiro para se desincompatibilizar de cargo ou função de confiança. Um dia antes, em 30 de janeiro, o Diário Oficial do MP trouxe portarias revogando funções dos promotores Alexandre Magno Benites de Lacerda, Paulo Cézar Zeni e Ricardo de Melo Alves. Os três são pré-candidatos.

Na sexta-feira, notícia no Portal do MP/MS destacou a saída de Alexandre Magno do cargo de secretário executivo do CNPG (Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União) após "significativa contribuição".

Até nesta semana, a disputa ainda teria um quarto nome: o procurador Rodrigo Stephanini. Neste domingo (dia 2), ele disse ao Campo Grande News que defende a alternância no poder e que a família necessita mais dele neste momento.

“Já estive na administração superior do MPE durante seis anos, como secretário-geral, e meu retorno seria uma incoerência. Fomentei o debate interno, já fiz a minha parte. Essa disputa deve ser entre promotores de Justiça. Esse era o nosso anseio”, afirma Stephanini. Até o fim do prazo, quer terminou na sexta-feira, o procurador não se desincompatibilizou. O mandato do procurador-geral Paulo Cezar dos Passos termina no dia 4 de maio.

Nos siga no Google Notícias