Dengue e chikungunya têm queda de casos em MS, mas fronteira está em alerta
Boletins mostram incidência alta de casos prováveis nos municípios da faixa de fronteira com o Paraguai

A primeira semana de fevereiro termina com queda nas notificações de casos confirmados de dengue e chikungunya em Mato Grosso do Sul, em relação à semana anterior. No entanto, sete municípios registram alta incidência de casos prováveis, segundo os boletins epidemiológicos divulgados ontem (6) pela Secretaria Estadual de Saúde.
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Aral Moreira, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Costa Rica, Laguna Carapã, Paranhos e Sete Quedas têm número de casos a confirmar maior do que 300 a cada 100 mil habitantes – o que é considerada uma alta incidência. A maior parte deles está na faixa de fronteira com o Paraguai, com exceção de Chapadão do Sul e Costa Rica.
Desses, quatro registram incidência elevada apenas de dengue, sendo que Costa Rica, Paranhos e Sete Quedas enfrentam também a de chikungunya.
A alta do número de casos prováveis mais preocupante é a de chikungunya, de 1.234% em comparação às primeiras semanas do ano passado. Havia 49 pessoas com suspeita da doença no mesmo período em 2023, e já são 654 este ano.
Óbito e confirmações - Nenhuma morte em decorrência das duas doenças foi registrada nos boletins até o momento, no entanto, está em investigação a da assistente social Marcelly Almeida, 33, de Campo Grande. A suspeita é que ela tenha sido a primeira vítima de dengue fatal no Estado.
Quanto aos casos confirmados, a primeira semana de fevereiro registrou queda em comparação às demais semanas do ano: a chikungunya não teve confirmações, após ter chegado a 12 na segunda semana de janeiro, enquanto a dengue teve 81% de notificações a menos que o período com maior quantidade de casos.
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