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Cidades

Em seis meses, número de mortes por covid cai de 56 para uma por dia em MS

Além disso, a média de novos casos por dia passou de mil para cerca de 100

Guilherme Correia | 25/10/2021 11:32
Mulher recebe vacina anticovid em Mato Grosso do Sul. (Foto: Kísie Ainoã)
Mulher recebe vacina anticovid em Mato Grosso do Sul. (Foto: Kísie Ainoã)

Em média, uma pessoa morre de covid-19 a cada 24 horas, segundo dados atualizados até esta segunda-feira (25). Ainda que a pandemia não tenha cessado totalmente, quando se compara com a média verificada em 10 de abril, há cerca de seis meses, nota-se que o índice de óbitos era de 56 mortes ao dia.

Os registros são atualizados diariamente e podem sofrer alterações ao longo dos dias. O Estado chegou a ficar cinco dias sem registro de vítimas, mas alguns falecimentos já foram notificados. Portanto, quando se usa a média móvel de sete em sete dias, há uma melhor visualização da situação da pandemia, como mostra o gráfico:

Mais de 376 mil sul-mato-grossenses tiveram covid, desde o início da pandemia, dos quais 9.632 morreram. Atualmente, há apenas 50 pessoas internadas e cerca de 63,8% da população encontra-se vacinada com duas doses. Em documento publicado hoje, foram três novos óbitos e 228 casos, referentes aos últimos três dias.

Entre os adolescentes, cerca de 77% recebeu a primeira dose e aguarda o prazo para a segunda, enquanto 46,3% dos idosos receberam a dose de reforço.

O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, explica que ainda é preciso incentivar a população para buscar os imunizantes. “Precisamos avançar [a vacinação] em idosos ainda. Não avançamos à metade dos idosos, estamos em torno de 50%. Precisamos de poder, no mínimo, atingir 90% nos próximos dias. Para tanto, fizemos todas as ações nos municípios e estamos aguardando que eles adotem essas estratégias”.

O titular da SES (Secretaria Estadual de Saúde) exemplifica que algumas regiões dos Estados Unidos que tiveram menor adesão em relação à vacina, já começam a sofrer com novas ondas do coronavírus. "Em estados [dos EUA] com pouca imunização, já tem muitos óbitos, muitos casos".

Além disso, ele ressalta que a inclusão de novos públicos para tomarem a dose de reforço depende de uma definição nacional sobre o tema. Segundo ele, a campanha de vacinação em 2021 serviu de lição para a necessidade de uma unidade no País. “Nossa tendência é ampliar, mas estamos aguardando definição".

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