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Cidades

Geração de emprego no Estado cresce nos principais setores da economia

Construção civil se destacou como o setor com o maior saldo de novos empregos em julho, com +1.191 vagas

Por Judson Marinho | 27/08/2025 15:45
Geração de emprego no Estado cresce nos principais setores da economia
Obra da planta industrial da Arauco, em Inocência (Foto: Marcos Maluf)

Mato Grosso do Sul manteve crescimento positivo na geração de empregos formais no mês de julho de 2025. De acordo com os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta terça-feira (27), todos os principais setores da economia: construção civil, comércio, serviços, indústria e agropecuária apresentaram saldo positivo entre admissões e demissões.

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Mato Grosso do Sul registrou saldo positivo de 3.023 novos postos de trabalho com carteira assinada em julho de 2025, alcançando um total de 697.024 trabalhadores formais. A construção civil liderou a geração de empregos com 1.191 vagas, seguida pelo comércio, serviços, indústria e agropecuária. O perfil das contratações mostrou predominância masculina, com 23.094 homens admitidos contra 13.301 mulheres. A faixa etária de 18 a 24 anos teve o maior número de admissões, com 10.406 contratações. O salário médio de admissão foi de R$ 2.122,77, ficando abaixo da média nacional de R$ 2.277,51.

Ao todo, o Estado registrou 36.395 admissões e 33.372 desligamentos, o que resulta em um saldo positivo de 3.023 novos postos de trabalho com carteira assinada. Com isso, o estoque de empregos formais no Mato Grosso do Sul atingiu a marca de 697.024 trabalhadores.

A construção civil se destacou como o setor com o maior saldo de novos empregos em julho, com +1.191 vagas, seguida pelo comércio (+675), serviços (+603), indústria (+368) e agropecuária (+186).

Nos dados mais detalhados dos setores, a maior admissão ocorreu para a função de vendedores do comércio varejista e atacadista, com 10.096 registros. Em seguida, os serviços industriais representaram a segunda maior movimentação de contratação, com 9.586 trabalhadores admitidos.

Entre os segmentos específicos, o destaque vai para os trabalhadores da indústria extrativa e da construção civil, que apresentaram o maior aumento proporcional de empregos: de 2.294 para 3.257 postos, o que significa um saldo positivo de 963 vagas.

Se destaca também nos dados do Caged deste mês o salário médio de admissão no Mato Grosso do Sul, que em julho foi de R$ 2.122,77, abaixo da média nacional, que ficou em R$ 2.277,51.

O tempo médio de permanência no emprego antes do desligamento também foi divulgado: os trabalhadores sul-mato-grossenses permaneceram, em média, 16,2 meses em seus postos antes de serem desligados.

Trabalhadores mais jovens - Os homens foram a maioria entre os admitidos em julho: 23.094 contra 13.301 mulheres. A mesma tendência foi observada nos desligamentos: 20.740 homens e 12.632 mulheres perderam o emprego no período.

A faixa etária com maior número de admissões foi a de 18 a 24 anos, com 10.406 trabalhadores contratados, seguida pela de 30 a 39 anos, com 9.326 admissões. Entre os desligamentos, a ordem se inverteu: a faixa de 30 a 39 anos registrou 8.898, enquanto a de 18 a 24 anos somou 8.706.

Apesar disso, o maior saldo positivo entre admissões e demissões por faixa etária também foi da juventude: mais de 1.700 trabalhadores entre 18 e 24 anos foram admitidos a mais do que demitidos.

Nacional - O Brasil registrou no mês passado 2.251.440 admissões e 2.121.665 demissões, com um saldo positivo de 129.775 empregos gerados.

De acordo com os dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o estoque nacional de empregos formais em andamento chega a 48.544.646 trabalhadores.