Menino que descobriu leucemia durante as férias morre no Paraná
Enzo Pereira, de apenas 10 anos, não resistiu e morreu ontem à noite, no Hospital Universitário da UEL
Depois de receber diagnóstico de leucemia durante as férias, em 30 de julho deste ano, Enzo Pereira, de apenas dez anos, não resistiu e morreu ontem à noite, no Hospital Universitário da UEL (Universidade Estadual de Londrina), no Paraná. Foram apenas 13 dias entre a descoberta e o falecimento. O Campo Grande News contou a história aqui.
RESUMO
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Enzo Pereira, de 10 anos, faleceu na noite de ontem no Hospital Universitário da UEL, em Londrina (PR), após breve batalha contra leucemia. Natural de Chapadão do Sul (MS), o menino recebeu o diagnóstico durante as férias escolares, em 30 de julho, resistindo apenas 13 dias à doença. Conhecido por sua alegria e paixão por cavalos, Enzo apresentava sintomas há meses, mas recebia diagnósticos de virose no hospital local. A família, que possui outros cinco filhos, criticou a infraestrutura de saúde da cidade sul-mato-grossense, destacando a dificuldade de acesso a exames básicos. A comunidade local, que mantinha uma corrente de orações, agora lamenta a perda precoce.
Natural de Chapadão do Sul, Enzo era conhecido por sua alegria e amor por cavalos, e havia comovido a cidade com a notícia do diagnóstico. Ele estava passando as férias escolares com a família em Londrina (PR) quando dores no corpo e vômitos persistentes levantaram a suspeita dos médicos sobre a gravidade do caso.
Segundo a mãe, Cleidineia Maria Pereira, o menino não se sentia bem há meses. Sempre que passava mal, era levado ao Pronto Atendimento Médico do Hospital Municipal de Chapadão do Sul. "Sentia dor na perna, muita dor de cabeça, dor de barriga. Ligavam da escola para a gente ir buscar. Chegando no PAM, era sempre virose, virose. Meu filho melhorava e depois passava mal de novo", disse a mãe na semana passada.
Cleidineia, que tem outros cinco filhos com o marido, havia expressado sua crença de que os serviços de saúde em Chapadão do Sul, cidade que mais cresceu em Mato Grosso do Sul, não são suficientes. Segundo ela, até para fazer um exame de sangue era difícil. "Você vai ao posto de saúde para tirar sangue, mas não é atendido se a cota de exames já foi encerrada", contou.
A família, conhecida no setor agropecuário do município, estava mobilizando uma corrente de orações pela cura de Enzo. A notícia de seu falecimento, no entanto, abalou a comunidade local, que agora lamenta a perda do menino. A mãe e o pai, que também trabalham em uma empresa na cidade, agora contam com o apoio de amigos e colegas de trabalho para enfrentar o luto.
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