Ministro mantém Força Nacional na fronteira e em áreas indígenas de MS
Portaria foi renovada para que equipes deem apoio à Polícia Federal em território de conflito
Portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou, mais uma vez, o envio da Força Nacional de Segurança Pública para Mato Grosso do Sul. A medida tem duração prevista de 90 dias, entre 18 de julho e 15 de outubro de 2025, e tem como objetivo apoiar a Polícia Federal na manutenção da ordem pública em áreas de fronteira e em aldeias indígenas do Estado.
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O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o envio da Força Nacional de Segurança Pública para Mato Grosso do Sul, com duração de 90 dias, entre 18 de julho e 15 de outubro de 2025. O objetivo é apoiar a Polícia Federal na manutenção da ordem em áreas de fronteira e aldeias indígenas. A operação será realizada em colaboração com órgãos estaduais de segurança e a Funai, com a Polícia Federal responsável pelo apoio logístico. A presença da Força Nacional na região é recorrente, especialmente em áreas de conflitos fundiários, como evidenciado por incidentes anteriores envolvendo a comunidade guarani-kaiowá.
A portaria é assinada pelo ministro Ricardo Lewandowski, tendo sido publicada nesta sexta-feira (18), no Diário Oficial da União. A medida prevê atuação em caráter “episódico e planejado”, com o contingente definido pela Diretoria da Força Nacional, subordinada à Secretaria Nacional de Segurança Pública.
De acordo com o texto, a operação será feita em articulação com os órgãos estaduais de segurança e com a Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas). A Polícia Federal ficará responsável por oferecer apoio logístico à tropa.
Recorrente - A presença da Força Nacional em MS tem sido constante nas regiões de fronteira com o Paraguai e a Bolívia e em territórios indígenas marcados por conflitos fundiários.
A medida já havia sido adotada em abril de 2025, quando portaria anterior já havia autorizado a presença da tropa, por conta dos recorrentes conflitos envolvendo produtores e indígenas.
Em outubro de 2024, dois guarani-kaiowás da comunidade Marangatu, em Antônio João, a 319 quilômetros de Campo Grande foram feridos a tiros e um deles, Neri Ramos da Silva, morreu, segundo divulgado pela coordenação da Funai. A PM (Polícia Militar) informou que a morte aconteceu após troca de tiros, o que foi contestado pela comunidade. A área é o centro de acordo inédito, fechado em outubro e intermediado com STF (Supremo Tribunal Federal).
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