MS tem a terceira maior taxa de divórcios do País
Estado ficou atrás somente de Rondônia e Distrito Federal
Após dois anos de leve recuperação, o número de casamentos voltou a cair no Brasil em 2023, tendência que também se repetiu em Mato Grosso do Sul. O Estado registrou a terceira maior taxa de divórcios, de 3,8 a cada mil habitantes, atrás apenas de Rondônia (5) e Distrito Federal (4,2).
RESUMO
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Mato Grosso do Sul apresenta a terceira maior taxa de divórcios do Brasil, com 3,8 por mil habitantes, segundo dados do IBGE. O estado fica atrás apenas de Rondônia e Distrito Federal. Em 2023, o número de casamentos no país caiu 3%, acompanhando a tendência nacional. Apesar da queda nos matrimônios, MS possui uma taxa de nupcialidade acima da média brasileira, com 6,8 casamentos por mil habitantes. Especialistas atribuem a queda nos casamentos a mudanças sociais, como o adiamento de compromissos por jovens e a maior independência financeira das mulheres. O levantamento do IBGE também apontou aumento nas uniões homoafetivas e no número de divórcios em todo o país.
Os dados constam nas Estatísticas do Registro Civil divulgadas nesta sexta-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No total, o país registrou 940 mil casamentos civis no ano passado, uma queda de 3% em relação a 2022. Em Mato Grosso do Sul, a redução acompanhou o movimento nacional, refletindo a continuidade de uma trajetória de queda que já vinha sendo observada desde 2016.
A taxa de casamentos oficializados no Estado é de 6,8 a cada mil habitantes, sexto no ranking nacional, e acima da média brasileira, de 5,6 casamentos.
Em 2021, Mato Grosso do Sul ocupava a quinta posição no ranking nacional de taxas de divórcio, com 2,67 divórcios por mil pessoas com 20 anos ou mais. No ano seguinte, em 2022, o estado subiu para a segunda colocação, registrando uma taxa de 3,88‰, ficando atrás apenas do Distrito Federal (4,05‰) e à frente de Roraima, que apresentou a menor taxa (0,49‰)
O fenômeno é atribuído a mudanças nos costumes sociais, como o adiamento de compromissos formais por casais jovens e o avanço da independência financeira das mulheres, fatores que têm alterado a dinâmica tradicional do casamento no país.
No Brasil - Em 2020, no auge da pandemia, os casamentos civis sofreram queda acentuada por causa das restrições sanitárias. A retomada foi percebida entre 2021 e 2022, impulsionada pelo avanço da vacinação e pela volta gradual dos eventos sociais. Mesmo assim, os números não retornaram aos patamares pré-pandemia e voltaram a cair em 2023.
Outro destaque do levantamento é o crescimento no número de uniões entre pessoas do mesmo sexo, que chegaram a 11 mil em todo o Brasil. Também foi registrado aumento no número de divórcios em relação aos anos anteriores, consolidando uma mudança no padrão de relacionamentos formais.
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