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Cidades

Na 1ª reunião em Brasília, novo secretário apresenta 12 projetos a Mandetta

Prioridades incluem mais recursos para urgência e emergência; município pode receber mais verbas para a atenção básica ao ampliar horários de atendimento nas UBSs

Humberto Marques | 11/04/2019 17:40
Mauro Filho (à esquerda) apresentou a Mandetta (de branco) pedido para aumento de repasses à Saúde campo-grandense. (Foto: Divulgação)
Mauro Filho (à esquerda) apresentou a Mandetta (de branco) pedido para aumento de repasses à Saúde campo-grandense. (Foto: Divulgação)

Tendo a ampliação dos repasses para urgência e emergência entre as prioridades, o secretário municipal de Saúde de Campo Grande, José Mauro Filho, reuniu-se nesta quinta-feira (11) com o ministro Luiz Henrique Mandetta para solicitar mais investimentos no setor. Com um repasse próximo a R$ 1,2 milhão mensais, a Sesau estima que o ideal seriam aportes de R$ 6 milhões ao mês para o custeio da estrutura –que engloba, por exemplo, a unidade de Urgência e Trauma da Santa Casa.

Mauro Filho informou que os dados sobre os atendimentos de urgência e emergência foram encaminhados “para análise de produtividade” do Ministério da Saúde, a fim de sustentar o pedido para aumento de repasses. “Hoje vem por mês R$ 1,2 milhão. O ideal seriam R$ 6 milhões”, destacou o secretário, momentos antes de entrar em nova reunião.

Em março, Mandetta havia autorizado o repasse de mais R$ 13,3 milhões (cerca de R$ 1,1 milhão por mês até o fim de 2019) para a Unidade de Trauma, que ainda deve receber mais R$ 2 milhões ao mês do governo estadual –a prefeitura destina R$ 20,7 milhões anualmente á Santa Casa.

Os dados levados pelo secretário a Brasília incluem as necessidades de melhorias mais urgentes na Sesau levantadas ao longo da primeira semana de Mauro Filho à frente da pasta –ele substituiu Marcelo Vilela. Também foram apresentados 12 novos projetos para a cidade, incluindo adequações, equipamentos, habilitação e qualificação de unidades de saúde.

Atenção básica – Campo Grande também deve se habilitar para o recebimento de mais recursos para a atenção básica, a partir de iniciativa do ministério que prevê o aumento dos repasses para as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e UBSFs (Saúde da Família) que tiveram seus horários de atendimento ampliados. Dos 68 postos em operação na Capital, 42 têm expediente diferenciado.

A intenção do Ministério da Saúde é permitir que a população possa acessar serviços básicos, de consultas a exames, fora dos horários em que estão normalmente trabalhando –desafogando as unidades de urgência e emergência onde os serviços hoje são solicitados. Assim, de 40 horas semanais, espera-se que as UBSs e UBSFs passem a atender entre 60 e 75 horas semanais, com aumento dos repasses.

Assim, unidades que recebiam R$ 21,3 mil para custeio de até três equipes de Saúde da Família receberão cerca de R$ 44,2 mil caso funcionem por 60 horas semanais. Se houver atendimento em saúde bucal, o valor vai de R$ 25,8 mil para R$ 57,6 mil.

As que recebem R$ 49,4 mil para custeio de seis equipes de Saúde da Família e três de Saúde Bucal e funcionarem por 75 horas na semana receberão R$ 109,3 mil. Os aumentos estão vinculados ao número mínimo de equipes atuantes e extinção do intervalo para almoço –sendo possível complementar horas aos sábados e domingos– e ter parte dos atendimentos de forma espontânea (sem agendamento) e adotando prontuário eletrônico. A proposta foi apresentada na terça-feira, durante a Marcha dos Prefeitos a Brasília em Defesa dos Municípios.

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