No último dia para regularizar título, eleitores formam fila para atendimento
TRE-MS abriu as portas mais cedo para atender a demanda que começou 11h

No último dia para regularizar e evitar o cancelamento do título de eleitor, nesta segunda-feira (19), quem está com pendência na Justiça Eleitoral chegou cedo no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), na Avenida Calógeras, no Centro de Campo Grande, para não perder o direito ao voto.
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No último dia para regularizar o título de eleitor, eleitores formaram longas filas no TRE-MS, em Campo Grande, para evitar o cancelamento do documento. O atendimento começou antes do horário previsto, com muitos optando pelo atendimento presencial devido à dificuldade com tecnologias. Entre os eleitores, estavam pessoas com histórias diversas, como Edinaldo, que deixou para a última hora, e Lourival, que perdeu o título e não votou no segundo turno. A regularização pode ser feita online ou presencialmente, e a falta de regularização pode acarretar restrições em diversos serviços.
A fila começou a se formar por volta de 11h, uma hora antes do início do atendimento, às 12h. Para dar celeridade a demanda o órgão adiantou o expediente e chamou o primeiro eleitor da fila às 11h30.
O construtor, Edinaldo Varenga Pereira, de 57 anos, já estava na porta do TRE-MS às 11h. "Eu que deixei pra última hora, porque eu sou brasileiro nato", brincou. Segundo ele, um dia é suficiente para regularizar o documento.
"Eu deixei para a última hora, mas sabia que ia fila ser grande e já estava na região", afirmou. Mesmo com o serviço disponível aplicativo, Edinaldo diz que prefere resolver pessoalmente. "Eu não tenho prática com isso", revelou.
O trabalhador rural, Lourival Nosso Neto, de 40 anos, vai ter que regularizar o título porque deixou de votar no segundo turno das eleições municipais de 2024. "No primeiro turno eu votei com o título velho, mas no segundo turno não. Eu perdi meu título e acabei não votando. Agora preciso tirar outro título", contou.
Para garantir o direito ao voto nas próximas eleições, ele chegou 40 minutos antes da abertura do órgão. "Quero deixar tudo pronto", finalizou.
Já dona de casa, Maria Neuza, de 66 anos, precisou regularizar o título porque ficou doente durante a votação. "Eu gosto muito de votar, mas nesse dia eu levantei e estava muito mal", disse. Ela conta sempre prioriza a votação e conta nos dedos as vezes em que deixou de exercer o direto. "Para fazer a diferença na realidade cada um tem que fazer sua parte", defendeu.

Como a maioria dos eleitores da fila, a escolha do atendimento presencial foi feita pela dificuldade em lidar com as novas tecnologias. "Vir aqui é melhor porque eu não sei mexer", completou.
Regularização - Para saber se o título está regular, o eleitor pode fazer a consulta no site de autoatendimento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), utilizando o CPF, ou pelo aplicativo e-Título, disponível gratuitamente. A regularização também pode ser feita nesses canais. Quem preferir, pode comparecer ao cartório eleitoral mais próximo, apresentar justificativa e efetuar o pagamento da multa, se necessário.
Os pagamentos podem ser feitos por boleto, Pix ou cartão, com baixa automática no sistema. Para regularizar, é necessário apresentar um documento oficial com foto, o título de eleitor ou o aplicativo e-Título, além de comprovantes de votação, justificativas ou pagamento de multa, caso haja. Se o eleitor comprovar impossibilidade de pagamento, o juiz eleitoral pode dispensar a multa.
O cancelamento do título pode gerar restrições, como impedimento para tirar passaporte, tomar posse em cargo público ou receber benefícios sociais.
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