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Cidades

Para receber R$ 200 beneficiários terão que fazar curso profissionalizante

Programa Mais Social apresenta uma série de condicionantes para que recurso se já depositado no cartão

Gabriela Couto | 18/04/2021 12:37
Obejtivo do governo do Estado com o programa Mais Social é garantir benefício por período de 24 meses e profissionailizar família para que ela consiga sair da vulnerabilidade (Foto Divulgação)
Obejtivo do governo do Estado com o programa Mais Social é garantir benefício por período de 24 meses e profissionailizar família para que ela consiga sair da vulnerabilidade (Foto Divulgação)

Além de cumprir com critérios para receber os R$ 200 do programa Mais Social do governo do Estado, os beneficiários terão que se comprometer a fazer cursos de alfabetização e profissionalizantes quando forem ofertados. A ideia é incentivar as famílias a saírem da situação de vulnerabilidade antes que acabe o benefício que é de 24 meses para cada atendido.

Conforme a secretária de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), Elisa Cleia Nobre, o objetivo é não criar dependência do programa. “Não queremos que as famílias fiquem eternamente nessa situação. A regulamentação traz esse incentivo para que vá, se profissionalize e consiga um emprego”, explicou.

As condicionantes impostas, segundo ela, servem para que as famílias atendidas possam sair do programa com condições de comprar seu próprio alimento. “Não é uma obrigatoriedade, mas quando for ofertado o curso e a família for chamada a participar e tiver condições de participar, iremos acompanhar. Não podemos também ter pessoas matriculadas que não compareçam. Aí perderão o benefício.”

Dentre as regras até mesmo a questão de gestantes participarem das consultas médicas para o acompanhamento dos bebês e fazerem corretamente o pré-natal entra como critério para a manutenção do benefício de R$ 200 mensal.

A secretária explica que no momento ainda são realizadas as visitas e os cruzamentos de dados do CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal) com o sistema da Sedhast. Até o momento alguns casos já chamaram a atenção nas visitas in loco.

“Alguns pela extrema pobreza e pessoas na base do CadÚnico e não tem perfil do programa, por isso a importância de ir pessoalmente”. Os primeiros cartões estão em processo de impressão e dentro do prazo do Banco do Brasil.

Vale destacar que o programa é permanente no Estado, enquanto existir famílias em situação de vulnerabilidade. Mas vale destacar que o benefício será temporário por cada família, concedido por 24 meses, prorrogáveis por igual período em casos excepcionais.

Campo Grande News - Conteúdo de Verdade
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