ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, DOMINGO  28    CAMPO GRANDE 31º

Cidades

Rumo alega “fato fora de controle” para justificar problemas na ferrovia

O MS em Brasília divulgou nesta quinta-feira (1) o resultado de uma auditoria realizada pelo TCU

MS em Brasília | 01/07/2021 18:54
Linha férrea da Rumo Logística. (Foto: Divulgação)
Linha férrea da Rumo Logística. (Foto: Divulgação)

A Rumo Logística S.A, concessionária da ferrovia Malha Oeste, que liga Mairinque, em São Paulo, a Corumbá, em Mato Grosso do Sul, explica que “logo no primeiro ano de concessão ocorreu evento fora do seu controle e risco, que ocasionou importante desequilíbrio econômico e financeiro do contrato, já reconhecido judicialmente”.

O MS em Brasília divulgou nesta quinta-feira (1) o resultado de uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a fiscalização feita pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) nos contratos de concessão de ferrovias, como a Malha Oeste (ver aqui).

De acordo com o TCU, a fiscalização deficiente da ANTT resultou em abandono e sucateamento da ferrovia, linha dada em concessão em 1996 pelo prazo de 30 anos. No parecer, o ministro-relator Raimundo Carreiro sustenta que a concessionária “nunca cumpriu as obrigações previstas em contrato”.

“Em razão deste cenário, a Malha Oeste apresentou requerimento de relicitação que foi aprovado em dezembro de 2020 pelo conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), com base na Lei nº 13.448/2017 e no Decreto nº 9.957/2019. A relicitação abre caminho para que o poder concedente promova nova licitação, com um novo concessionário assumindo a malha, ou mesmo para que o formato dessa concessão possa ser remodelado pelo governo”, esclarece, em nota, a concessionária.

A empresa explica que, em decorrência da adesão à relicitação, foi assinado em maio último um Termo Aditivo ao Contrato de Concessão da Malha Oeste, estabelecendo as condições transitórias de gestão do ativo até que seja realizado o novo certame licitatório.

“É importante ressaltar que desde que a Rumo assumiu a concessão da Malha Oeste, em 2015, foram investidos, só na via permanente, mais de R$ 150 milhões, com o objetivo de garantir a segurança da prestação do serviço concedido, bem como o atingimento das metas pactuadas com a ANTT e o atendimento adequado aos usuários da malha concedida”, conclui a nota.

Nos siga no Google Notícias