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Cidades

Rumo ao pico: MS soma 1.5 mil casos em 24h e lotação de UTI é de 94% na Capital

É como se por minuto 1 pessoa fosse contaminada; mas número alto também é reflexo de atraso na divulgação de resultados dos testes

Ângela Kempfer | 22/07/2020 10:56
Rapaz faz teste rápido para diagnóstico na pandemia. (Foto: Kisie Ainoã)
Rapaz faz teste rápido para diagnóstico na pandemia. (Foto: Kisie Ainoã)

Em 24 horas, Mato Grosso do Sul registrou 1.503 infectados pela covid-19. É como se a cada minuto uma pessoa fosse contaminada e o Estado somasse em apenas 1 dia todos os contaminados de março, abril e maio. Também é o dobro do recorde registrado até hoje em apenas 24 horas. Mas o número alto desta quarta-feira também é reflexo do acumulo de testes sem resultado ao longo da semana.

Agora, no total são 18.889 casos em Mato Grosso do Sul. Só na Capital, foram confirmados mais 928 testes positivos em relação a terça-feira. Já são 7.348 infectados e 79 óbitos pela doença na cidade, que desde ontem matou mais 6 pessoas. No Estado, o total é de 9 óbitos em 1 dia, e 257 vítimas fatais até está quarta.

Campo Grande atingiu outro recorde hoje: a mais alta taxa de ocupação de leitos de UTI do SUS, 94%, apesar de novos leitos ativados nas últimas semanas e ativação da 3ª ala de Unidade de Terapia Intensiva no Hospital Unimed.

Óbitos - Das 6 pessoas que morreram de covid-19 em Campo Grande, todos possuíam algum tipo de comorbidade. São 3 mulheres, de 74, 62 e 98 anos, e 3 homens, de 81 e 70 e 62.

Em Fátima do Sul, um homem cardíaco e diabético, de 83 anos, também faleceu. Em Iguatemi, uma mulher, de 32, que não possuía comorbidades, não resistiu à doença e morreu. Por fim, o boletim aponta morte em Ponta Porã, de uma mulher, 93, que possuía imunodeficiência/imunodepressão e obesidade.

Infectados - Neste mês, a quantidade de infectados não havia superado 749 ao dia em Mato Grosso do Sul. O número tão alto de contaminados é resultado do avanço do coronavírus, mas também do atraso no repasse de informações pelas prefeituras, além de demora na divulgação de testes nos laboratórios, que faz os casos acumularem.

"Hoje diminuímos bastante o número de amostras paradas em laboratórios, o que significa que o diagnóstico tem sido mais rápido. Vem nos primeiros 7 dias da doença e ajuda a isolar rapidamente os pacientes com a doença", comentou a secretária-adjunta da Saúde, Christinne Maymone.

Mesmo assim, há mais de 4 mil casos ainda pendentes de atualização no sistema do Ministério da Saúde. "Ontem parte já foi regularizada", reforçou Christinne Maymone.

A quantidade de pessoas internadas continua subindo, de 355 ontem para 372 hoje, mas o número de pacientes em UTIs é o mesmo: 177.

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