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Cidades

Secretaria já soltou 32 milhões de mosquitos "do bem" para combater dengue

Bactéria contida em mosquitos impede desenvolvimento do vírus que gera dengue, zika e chikungunya

Liana Feitosa | 17/04/2022 08:47
Soltura de mosquitos com Wolbachia em bairro da Capital. (Foto: SES/ Divulgação)
Soltura de mosquitos com Wolbachia em bairro da Capital. (Foto: SES/ Divulgação)

A Biofábrica, instalada no Lacen/MS (Laboratório Central de Mato Grosso do Sul) já liberou 32 milhões de wolbitos em 33 bairros de Campo Grande com o apoio da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). Os mosquitos Wolbitos são munidos de microrganismo, uma bactéria chamada Wolbachia, que impede o desenvolvimento de vírus que geram dengue, zika e chikungunya.

De acordo com a SES (Secretaria do Estado de Saúde), a liberação dos mosquitos ocorrem desde dezembro de 2020. “As nossas equipes realizam o manejo para evitar o aumento de casos das arbovirores no Estado, mas para isto, contamos com a participação da população para manter os quintais, calhas e caixas d’águas limpos. Além disto, oferecemos capacitações aos profissionais junto a seus municípios para mitigar as doenças causadas pela dengue, zika e chikungunya”, detalha o secretário de Flávio Britto.

Segundo Antonio Brandão, gestor da WMP (World Mosquito Program), da Fiocruz, explica que já foi iniciado o engajamento comunitário da fase 5 do projeto em Campo Grande, cujas liberações estão previstas para serem iniciadas no final de junho, começo de julho deste ano.

 “Vamos envolver 21 bairros, principalmente da região central, onde temos tido reuniões de capacitação com as unidades de saúde do território, escolas municipais, Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, Câmara dos Dirigentes Lojistas e Conselho Regional de Farmácia, para levar a informação sobre o método Wolbachia ao máximo de pessoas possível da região central”, afirma Brandão.

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