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Cidades

STF aprova orçamento de R$ 1 bilhão para 2026

Barroso justifica aumento no orçamento para reforçar proteção da Corte

Por Gustavo Bonotto | 07/08/2025 20:43
STF aprova orçamento de R$ 1 bilhão para 2026
Viaturas da polícia em frente ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília (DF). (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou nesta quinta-feira (7) um orçamento de R$ 1,047 bilhão para 2026. A decisão ocorreu em sessão administrativa virtual e o documento será enviado ao Ministério do Planejamento e Orçamento para integrar a proposta orçamentária da União. O valor representa aumento em relação aos R$ 953 milhões previstos para este ano, principalmente devido ao crescimento dos gastos com segurança.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou orçamento de R$ 1,047 bilhão para 2026, representando aumento em relação aos R$ 953 milhões deste ano. A decisão, tomada em sessão administrativa virtual, prevê o envio do documento ao Ministério do Planejamento e Orçamento para integrar a proposta orçamentária da União. O aumento se deve, principalmente, aos gastos com segurança.O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, justificou o aumento na segurança, que saltará de R$ 40 milhões em 2020 para R$ 72 milhões em 2026, devido às crescentes hostilidades contra a Corte. Segundo Barroso, o investimento será em infraestrutura, tecnologia, equipamentos e pessoal. A maior parte do orçamento, 64,7%, será destinada a gastos com pessoal, cerca de R$ 678,2 milhões. A previdência dos servidores consumirá R$ 59,1 milhões. O orçamento respeita os limites fiscais do governo federal e foi aprovado por unanimidade pelos ministros.

O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, justificou o aumento dos recursos para segurança, que saltaram de R$ 40 milhões em 2020 para R$ 72 milhões no próximo ano. Segundo ele, a elevação dos custos resulta do aumento das hostilidades contra a Corte, o que exige mais investimento em infraestrutura, tecnologia, equipamentos e pessoal, tanto servidores quanto terceirizados.

Barroso destacou que a despesa com segurança decorre de fatores externos ao tribunal, como o risco ampliado de ataques e atos de violência contra o STF. Esses fatos, públicos e notórios, demandam reforço na proteção das instalações e dos ministros, gerando impacto significativo no orçamento, porém considerado inevitável.

A maior parte dos recursos do orçamento para 2026 será destinada a gastos com pessoal, que correspondem a 64,7% do total, ou cerca de R$ 678,2 milhões. Além disso, está prevista uma despesa financeira de R$ 59,1 milhões para custear a previdência social dos servidores da Corte.

O relatório apresentado por Barroso afirmou ainda que as despesas do STF respeitam os limites fiscais estabelecidos pelo governo federal. O total de R$ 987,9 milhões em despesas obrigatórias e discricionárias está dentro do teto autorizado, conforme os cálculos do Ministério do Planejamento e Gestão.

A aprovação do orçamento do tribunal ocorreu por unanimidade entre os ministros, que votaram eletronicamente após análise do relatório. O orçamento será encaminhado agora para o Executivo e, posteriormente, para o Congresso Nacional, que deverá aprovar a proposta dentro da votação geral do Orçamento da União para 2026.

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