Três são presos por furto de equipamentos de energia de projeto no Pantanal
Ministério Público deflagrou segunda fase da operação na sexta-feira e cumpriu 11 mandados de busca
Três suspeitos de integrarem esquema de furto e receptação de equipamentos de energia foram presos durante a 2ª fase da operação Apagão, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que investiga interrupções no fornecimento em comunidades no Pantanal.
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A operação Apagão, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, resultou na prisão de três suspeitos envolvidos em esquema de furto e receptação de equipamentos de energia no Pantanal. Na segunda fase da operação, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão em Corumbá, Ladário e Campo Grande. A investigação apura crimes que causaram interrupções no fornecimento de energia em comunidades pantaneiras, afetando diretamente a qualidade de vida dos moradores locais.
Nesta nova etapa, foram cumpridos 3 mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão nas cidades de Corumbá, Ladário e Campo Grande. A ação é conduzida pela UICC (Unidade de Investigação de Crimes Cibernéticos) e pelo Gaeco, com apoio da 4ª Promotoria de Justiça de Corumbá e de forças especializadas da Polícia Militar.
Durante o cumprimento dos mandados, houve prisão em flagrante, além da apreensão de munições e diversos objetos que agora passam por perícia.
A investigação começou após registros de furtos de equipamentos na concessionária Energisa, utilizados no projeto “Ilumina Pantanal”. A empresa, que fica em Corumbá, estaria vendendo os materiais, muitos deles de alto valor e importados.
Segundo o Ministério Público, o esquema criminoso deixou prejuízos para a concessionária e também para os moradores da região pantaneira, já que sofreram diversas interrupções e falhas no fornecimento de energia elétrica.
Nesta segunda, o MP aprofunda a apuração sobre a receptação qualificada e a possível ligação do esquema com o comércio ilegal de armas.
O nome da operação faz referência ao impacto direto dos crimes, que deixaram moradores do Pantanal sem energia elétrica por períodos prolongados, afetando atividades básicas e a qualidade de vida da população local.
Primeira fase
A primeira fase da Operação Apagão foi deflagrada em 10 de junho. Na ocasião, mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Corumbá e Campo Grande, e um dos principais investigados acabou preso em flagrante.
Na primeira etapa foram apreendidas armas de fogo, munições e equipamentos de energia de alto valor, como inversores, baterias, controladores de carga e placas metálicas. O material furtado era retirado de áreas de difícil acesso e posteriormente revendido de forma ilegal, causando prejuízos.


