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Cidades

Vídeo gravado em aula a policiais de MS motiva crítica de delegados de SP

Material foi feito durante aula do curso de investigadores, prococando abertura de apuração na Polícia Civil

Marta Ferreira | 09/03/2021 17:19
Publicação de nota assinada por delegados de São Paulo foi acompanhada de ilustração com um xis vermelho sobre a cena gravada em MS. (Foto: Reprodução das redes sociais)
Publicação de nota assinada por delegados de São Paulo foi acompanhada de ilustração com um xis vermelho sobre a cena gravada em MS. (Foto: Reprodução das redes sociais)

Como tudo que cai na internet, ultrapassou as divisas estaduais a repercussão do vídeo em que alunos a investigador da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul repetem, em alto e bom som, que “escrivão não é polícia”, provocando polêmica e abertura de sindicância por parte da Corporação.

Para duas entidades sindicais que representam delegados, da Polícia Civil e da Polícia Federal, no estado de São Paulo, o conteúdo indica necessidade de mudança na formação dos policiais civis sul-mato-grossenses.

É imperativa uma revisão de conduta desses investigadores em formação, que em seus estudos precisam assimilar o conhecimento acerca da importância do trabalho dos escrivães, assim como uma revisão das disciplinas, para que os novos policiais saiam da academia conhecendo o respeitando as atribuições de cada profissional da polícia, diz a nota.

Todas as carreiras da área de Segurança Pública cumprem papel relevante e trabalham complementarmente com o objetivo de termos uma sociedade segura’, prossegue o material, divulgado depois que reportagem do Campo Grande News mostrou o vídeo. O texto é assinado pelo Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo e pelo Sindicato dos Delegados de Polícia Federal de São Paulo.

 Outra crítica feita “à postura militarizada” dos alunos do curso de investigador policial presentes no vídeo. Para as entidades, isso “em nada condiz com o que se espera dos futuros investigadores, profissionais habilitados a agir com base em técnicas policiais e tirocínio, premissas basilares de uma investigação bem sucedida, que leve ao esclarecimento de crimes, resguardando a segurança da população e dos próprios policiais.”

No vídeo, os alunos estão perfilados e cantam uma espécie de grito de guerra, provocativo aos escrivães. Uma das falas é de “não seriam polícia”.

 A DGPC (Diretoria-Gera da Polícia Civil) manifestou-se hoje cedo e disse que abriria investigação interna a respeito da situação.

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