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“Eu não tenho onde me segurar mais, nessas horas eu não consigo acreditar em Deus ou milagre”, disse a mãe Patricia Olarte Franco, que já havia decidido, junto ao pai, Keuller Domingues, que não resistiria ou negaria ao diagnóstico de morte cerebral oficializado, como muitos fazem diante da notícia.

Para isso, precisa se voltar àquele a quem abandonou há muito tempo: Deus, nosso Pai Celestial, Criador de todas as coisas.

Quando se mudou para o terreno com o pai, Rudney plantou as árvores que dominam o quintal.

Não tinha como pagar aluguel e não tinha ajuda do pai das crianças.

De acordo com o filho da vítima, Dhiego Xavier de Moraes, de 35 anos, o pai, Alcides Fernandes de Moraes, 64 anos, mora sozinho no local e estava fora devido ao trabalho.

A vítima foi socorrida pelo pai e levada para o Hospital Beneficente Sagrado Coração de Jesus, em Monte Mor.

Em seguida, a vítima e o pai foram colocados em um quarto com um dos suspeitos, que conversava em castelhano e perguntava onde estariam as joias.

“O coração chegou a dar umas falhadas”, brincou o pai.

Na ação judicial, que tramita desde 2014, a avó do garoto, Sônia de Fátima Moura, pedia R$ 6,4 milhões em indenização pelos danos materiais e morais sofridos pelo garoto por causa do assassinato da mãe a mando do pai.

A investigação apurou que ele foi morto por engano, pois estava manobrando o carro do pai.

De acordo com Alessandra, o pai costuma trazer o repertório, a irmã participa dos ensaios e ela atua na valorização e orientação dos meninos. 

O motorista de caminhão, Davi de Oliveira, passava pelo km-395 e registrou a cena.

O adolescente contou que seu pai trabalha como motoentregador e no momento estaria no serviço.

O pai explicou aos guardas que a ex-namorada os mandou sair de casa e não deixou que pegassem nenhum pertence.

“Quando falo dele, falo desse filho que enfrenta o pai e decide mudar tudo pelo amor, pela admiração pela Aline”. 

O pai, Marcelo Leandro dos Santos, de 40 anos, contou que a filha foi encontrada por uma equipe da GCM (Guarda Civil Metropolitana), ela estava bem, não apresentava nenhum machucado e nem abalo emocional. 

O pai também ficou sabendo e comentou com outra pessoa da igreja, que contou ao acusado.

O pai, Marcelo Leandro dos Santos, de 40 anos, explicou que a filha já fez isso anteriormente e que sempre foi fácil localizá-la, pois ela sempre estava no bairro.

Foi quando meu pai falou que poderíamos simplesmente fazer uma feira na garagem de casa.

Não queria deixar ele vir, mas ele disse que queria vir, então eu trouxe”, revela o pai.