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Cidades

Redação | 16/06/2009 10:27

Com uma ação solidária, realizada no Hemosul, remanescentes do concurso da PM (Polícia Militar) pretendem ajudar ao próximo e chamar a atenção do governo do Estado para um problema particular: a demora na convocação dos aprovados para o curso de formação.

"São dois coelhos com uma cajadada só", explica José Laurentino dos Santos Neto, de 28 anos. A iniciativa de doar sangue surgiu no fórum de discussão na internet e, hoje, está sendo posta em prática na Capital e no interior. "A idéia é que comecem ajudando a população. Já que se trata de futuros policiais", reforça o sargento Vanderlei Duarte.

De concreto, os 452 remanescentes têm a palavra do governador André Puccinelli (PMDB). No último dia 5, o governador afirmou que aguarda decisão do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mao Grosso do Sul) sobre os 122 policiais com incorporação sub júdice para convocar mais 400 para o curso de formação.

Na expectativa do chamado do governo, muitos aprovados se renderam à ansiedade e deixaram os empregos. Marcel Andrade de Almeida, de 28 anos, conta que saiu do emprego há três meses. "Se não chamarem até julho, vou ter que procurar outro emprego", salienta. Ele é casado e tem um filho de 6 anos.

Rodrigo Barone do Nascimento, de 22 anos, relata que vive em clima de expectativa desde setembro, quando foi convocada a primeira turma. "Passou outubro, novembro, dezembro, janeiro, fevereiro, março e nada", enfatiza Rodrigo, que no mês passado deixou o emprego de promotor de vendas.

Enquanto doa sangue, o mototaxista José Aires Ferreira Júnior, de 27 anos, comenta que a ansiedade é grande, mas espera que a convocação aconteça até julho. "Estou confiante".

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