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Cidades

Advogado é preso após enganar Justiça por uma semana

Redação | 25/03/2009 12:17

Na tarde de ontem (24/03), teve fim uma mentira que já chegava à uma semana em Chapadão do Sul, município a 331 quilômetros de Campo Grande. O juiz Gil Messias Fleming mandou prender o advogado Marcos Rogério Seloto, da comarca de José Bonifácio (SP), por falsidade ideológica.

Desde quarta-feira passada, Seloto tem se passado pelo advogado Marcos José Camarim, seu sócio, para tratar do divórcio de sua cliente.

Durante todo este tempo, ele manteve conversas com promotores, pessoas do cartório, juiz de direito, delegado e até com o Conselho Tutelar com o objetivo de conseguir vantagens processuais no caso. Tudo sem levantar suspeita. Chegou até mesmo pegar o processo do Fórum para analisá-lo.

Posteriormente, retornou ao Fórum para tentar apressar uma citação judicial. Foi quando as coisas começaram a dar errado para ele. Na ocasião, a chefe do cartório pediu-lhe que apresentasse a carteira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Seloto disse que a tinha deixado no carro, saiu para pegar e não voltou mais.

A chefe do cartório comunicou o fato ao juiz Fleming que, ao tomar conhecimento do fato, chamou o delegado Lúcio Fátima para procurar o advogado nos hotéis da cidade. Porém, no hotel, ele tinha dito que seu nome era João Roberto Garetti.

O Verdadeiro - Ontem, ás 14h, foi a audiência da cliente de Seloto, mas desta vez quem compareceu no Fórum foi o verdadeiro Marcos José Camarim, que disse que não sabia que o sócio estava se fazendo passar por ele e que, inclusive, teria falsificado sua assinatura na petição do dia 18.

Na ocasião, os promotores de justiça, Eteocles Brito Junior e Marcus Vinicius Tieppo Rodrigues, disseram que, aquele Camarim não era o mesmo com quem tinham conversado na semana anterior.

No fim da audiência, o juiz Fleming pediu a prisão do advogado Marcos Rogério Seloto.

A Polícia Militar encontrou o advogado em uma das saídas da cidade no momento em que ele recolhia sua cliente e seu sócio, que caminhavam sob forte chuva em direção ao veículo. Ele foi preso e lavado para o Fórum, onde prestou depoimento, depois foi transferido para a delegacia.

Seloto pode responder por falsidade ideológica, sendo que a pena para o crime é reclusão, de 1 a 5 anos, e multa. (Com informações do site Jovem Sul News)

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