Pai é preso por estuprar 2 filhas em 2014; caso teve falsa acusação
Caso aconteceu em 2014, quando meninas tinham 9 e 12 anos e foi reaberto, com prisão de casal
Um homem, de 46 anos, e sua companheira, de 39 anos, foram presos neste sábado (13) em Nova Alvorada do Sul, a 128 km de Campo Grande. Ele é acusado de estupro de vulnerável e ela de encobrir os abusos ocorridos em 2014. À época, as vítimas chegaram a acusar vizinho, coagidas pelo casal.
RESUMO
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Um casal foi preso em Nova Alvorada do Sul, Mato Grosso do Sul, acusado de crimes sexuais contra menores. O homem, de 46 anos, é investigado por estupro de vulnerável, enquanto sua companheira, de 39 anos, é suspeita de acobertar os abusos e coagir as vítimas. O caso teve início em 2014, quando a filha do suspeito, então com 9 anos, foi diagnosticada com sífilis. Após denúncia anônima em julho deste ano, as filhas do acusado, hoje com 20 e 23 anos, confirmaram os abusos paternos. A investigação aponta que outras menores também podem ter sido vítimas, incluindo enteadas do homem.
A prisão temporária foi decretada pela Justiça após investigação da Delegacia de Polícia Civil de Itaporã.
O caso começou a ser apurado em 2014, quando a família morava em Ponta Porã, e foi retomado em julho deste ano após denúncia anônima. Na época do crime, a filha do homem, então com 9 anos, foi diagnosticada com sífilis. A doença também foi encontrada nos pais. A menina chegou a dizer que o abuso tinha sido cometido por um vizinho desconhecido, que também teria violentado a irmã de 12 anos. O caso foi arquivado por falta de provas.
Reviravolta no caso - Com a reabertura, as filhas do homem, agora com 20 e 23 anos, foram procuradas pela polícia e confirmaram que o próprio pai abusava delas desde a infância e que a versão que culpava o vizinho foi inventada por medo e coação.
Segundo a investigação, a mulher presa sabia dos crimes e não só os acobertava, mas também coagia as vítimas a ficarem em silêncio. Outras meninas, incluindo as enteadas do homem e a filha da parceira, também podem ter sido vítimas.
O casal está detido em Itaporã e à disposição da Justiça. A Polícia Civil continua as investigações para identificar todas as vítimas e apurar os fatos.
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