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Cidades

Alvo de denúncias, Funai passa por vistoria do MPF

Redação | 20/07/2010 08:38

Envolta em diversas denúncias de irregularidades, a Funai (Fundação Nacional do Índio) de Campo Grande é alvo nos próximos três dias de uma inspeção do MPF (Ministério Público Federal). O procedimento é padrão e será realizado nos outros órgãos federais.

Um servidor do MPF está na Funai e irá recolher dados administrativos e financeiros. O relatório será repassado ao procurador federal Ramiro Rockenbach e o resultado da inspeção será divulgado até o fim do ano.

A Funai da Capital tem um novo coordenador regional, mas enfrenta velhos problemas. No último dia 7, Edson Fagundes assumiu o órgão federal que tem contas atrasadas e foi alvo de auditoria da Funai nacional no ano passado.

O levantamento mostrou uma série de irregularidades: ausência de cotação de preço, pagamentos feitos a uma mesma fonte duas vezes, pagamentos de diárias para servidores que não viajaram e diversos equipamentos que, simplesmente, sumiram.

O estudo, realizado entre 23 de novembro a 15 de dezembro de 2009, por técnicos de Brasília, analisou todos os dados entre 2008 e 2009. Em 2008, a Funai de Campo Grande recebeu R$ 3.099.039,58 de verbas e gastou R$ 3.080.879,58. No ano passado, verbas foram de R$ 1.610.589,03, com gastos de R$ 851.048,79.

Durante o período da auditoria, a Funai Campo Grande teve três ordenadores de despesas: Claudionor do Carmo Miranda (de janeiro a 21 de novembro de 2008); Petrônio Machado Cavalcanti (22 de novembro a 21 de dezembro de 2008) e Jorge Antônio das Neves (22 de dezembro de 2008 a 17 de junho de 2009).

A Funai de Campo Grande é responsável por 41 aldeias nos municípios de Aquidauana, Miranda, Nioaque, Sidrolândia, Dois Irmãos do Buriti, Porto Murtinho, Corumbá e Brasilândia.

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