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Cidades

Antonieta visita pais de menino que fugiu de creche

Redação | 30/03/2010 22:59

A secretária municipal de Assistência Municipal, Antonieta Trad, visitou hoje à tarde Janaína das Graças de Souza e Eduardo Rodrigues Machado, de 28 anos, pais de um menino de 2 anos que na última quinta-feira (25) saiu pelo portão da frente do Ceinf (Centro Educacional Infantil) Nossa Senhora Auxiliadora, no Jardim Aero Rancho, em Campo Grande.

Conforme relato de Janaína ao Campo Grande News a secretária foi até sua casa para falar do caso. Antonieta tentou acalmar a mãe sobre a qualidade do atendimento no Ceinf. Ela avalia como problema pontual o que ocorreu, por falha humana.

A mãe ameaça entrar na Justiça contra o município, alegando descaso da diretoria da creche que permitiu a saída.

Até o momento, um boletim de ocorrência já foi registrado na DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente)

Janaína conta que quando o filho saiu da creche, na quinta-feira, foi encontrado numa praça por uma mulher que mora perto do Ceinf. Ela deduziu que a criança talvez estudasse no recinto e levou o menino até lá.

A mãe do menino de 2 anos diz que o filho passa grande parte do dia no Ceinf, das 7h até 16h30. Quando o pai foi buscar a criança, o procedimento para a entrega do filho foi cumprido como se nada tivesse acontecido.

Ao sair do Ceinf, Eduardo foi chamado pela mesma mulher que havia visto a criança na praça e a entregue na creche. Ela relatou o ocorrido, sendo que Eduardo mais tarde contou o caso à esposa.

Logo pela manhã de sexta, Janaína se dirigiu até a creche para falar com a diretoria, que, conforme ela, quis ocultar a saída do garoto. "Bastou eu fazer um escândalo no local para eles me informarem o que de fato tinha acontecido".

A mãe do menino procurou o Conselho Tutelar da região em que mora e foi orientada a registrar boletim de ocorrência. "E se meu filho tivesse desaparecido, quem iria prestar contas?", questiona a mãe.

Janaína informou ao Campo Grande News que agora tem medo de deixar o filho no local. "Acabei sendo vítima dessa situação, quero uma indenização. Não adianta me dizerem que isso poderia ter acontecido com qualquer um, é o meu filho", protesta ela.

No entender de Janaína, o município falhou e vai ter que pagar por isso.

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