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Cidades

Apesar da crise e queda de receita, servidor quer a reposição da inflação

Grupo de sindicatos formou fórum e tenta audiência com governador

Juliene Katayama | 05/02/2015 13:51
Sindicatos se reuniram para discutir pauta de encontro com governador (Foto: Marcos Ermínio)
Sindicatos se reuniram para discutir pauta de encontro com governador (Foto: Marcos Ermínio)

Os sindicatos não estão muito otimistas em relação ao reajuste salarial neste ano que será definido em maio. A reclamação do governo de falta de recurso, cortes de despesas e crise econômica do País força os sindicatos a pensarem apenas na reposição da inflação dos salários.

“Pelo menos a inflação”, disse o presidente da Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Alexandre Barbosa da Silva, sobre o reajuste salarial deste ano. Apesar do pessimismo, os integrantes do Fórum dos Servidores Públicos vão deixar a discussão para segundo momento.

Agora, a preocupação maior é em relação aos empréstimos consignados que somam R$ 51 milhões e podem “sujar” o nome dos servidores se o governo do Estado não quitar a dívida com o banco. O desconto do mês de dezembro – ainda na gestão de André Puccinelli (PDMB) – foi feito da folha de pagamento dos servidores, mas não foi repassado à financiadoras.

Além do Sinpol, também integra o fórum a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) e o Sindjus (Sindicato dos Servidores da Justiça), Sintss/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social), ABSSMS (Associação Beneficente dos Subtenentes, Sargentos e Oficiais do quadro de Sargentos Policiais e Bombeiros Militares), ACP/MS (Sindicato Campograndense dos Profissionais da Educação) e ACS PMBM (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros Militar).

O fórum encaminhou um ofício ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para apresentarem os integrantes e a pauta, principalmente a questão dos consignados. Até o momento não tiveram retorno, mas vão aguardar até a próxima terça-feira (10). “Vamos aguardar o retorno do governador. Se não tiver retorno vamos nos reunir para decidir o que fazer”, pontuou Alexandre.

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