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Cidades

Assembléia debate obras da Plaenge em audiência na terça

Redação | 04/03/2010 10:12

O deputado estadual Paulo Corrêa (PR) anunciou durante sessão desta amanhã audiência pública para discutir o Plano de drenagem de Campo Grande. O debate será na terça-feira, às 14 horas.

Desde o temporal de sábado passado, quando a água destruiu avenidas da cidade, o assunto é debatido na Assembléia Legislativa, com debate quente, entre Paulo Corrêa e o petista Paulo Duarte, principalmente.

O alvo dos ataques é a construtora Plaenge, pela ocupação da bacia do Prosa, que teria ocorrido sem respeito à Lei de Uso e Ocupação do Solo e ao Plano Diretor.

Duarte lembra que nada foi feito pela construtora de forma ilegal, já que teve aval do Município, incluindo, licença ambiental.

Mas ele acusa os vereadores de aprovarem sete alterações no Plano Diretor e na Lei do Uso e Ocupação do Solo nos últimos cinco anos só para beneficiar a Plaenge, permitindo a ocupação de regiões perto dos córregos.

Ontem , na tribuna, ele avaliou que "o interesse econômico está se sobrepondo ao interesse público", com risco á população de Campo Grande.

A bancado do PT solicitou cópias dos Termos de Ajustamentos de Condutas, entre o Ministério Público Estadual e a Plaenge, para analisar os pontos do acordo, que foi firmado após a constatação de que os empreendimentos não estãod e acordo com a atual lei de ocupação do solo.

A prefeitura alega que a empresa fez compensações pelas perdas ambientais com as obras na região do Shopping Campo Grande, porque quando a construção ocorreu, outras regras vigoravam. Os petistas querem saber detalhes sobre esse processo.

Defesa - A empresa paranaense é defendida por Paulo Corrêa. Ele lembra que a Plaenge está há 30 anos no mercado de Campo Grande com 3 mil empregos gerados, o que, na opinião dele, indica a responsabilidade da construtora.

Corrêa insiste que a destruição na Capital, com impactos na região das avenidas Via Parque e Ceará é consequência da tempestade atípica, de 88mm em 80 minutos e não de erros estruturais ou benefícios á Plaenge, que tem 6 empreendimentos na região afetada e 3 em construção.

Ele argumenta que os apartamentos acabam favorecendo a permeabilidade da Capital. Correa citou o Jardim do Jatobá, onde moram 400 famílias. "Pense se fossem 400 casas".

Segundo Corrêa, a audiência não deve ficar restrita aos problemas recentes, mas ter me pauta prejuízos na periferia, mas cita bairros também da região leste, como Noroeste e Maria Aparecida Pedrossian.

A diretoria da Plaenge decidiu não conceder entrevistas sobre o assunto por enquanto. A alegação é que todas as atenções no momento são para recuperar a Central de Apartamentos Decorados, na avenida Afonso Pena, destruída pela chuva de sábado.

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