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Cidades

Autores de ação contra BB querem bloqueio de R$ 41,5 mi

Redação | 09/08/2010 16:01

A decisão de hoje do STJ (Superior Tribunal de Justiça) sobre a briga judicial milionária entre os herdeiros do primeiro governador de Mato Grosso do Sul, Harry Amorim Costa, e o Banco do Brasil foi encarada como uma vitória pelo advogado Onofre Carneiro Pinheiro Filho, que representa um dos envolvidos na disputa.

De acordo com ele, ao determinar que o valor envolvido, de R$ 41,5 milhões, fique depositado em uma conta o ministro Sidnei Sidnei Benetti atendeu ao intuito dos autores da ação. Segundo o advogado, foi para isso que um oficial de justiça foi até o Banco do Brasi, na avenida Afonso Pena, em Campo Grande, na semana passada.

"O que se pretendia era a penhora dos valores, que seriam transferidos para uma conta na Caixa Economica Federal, onde ficariam aguardando que se esgotem os recursos possíveis", disse o advogado.

Segundo ele, a execução da dívida do Banco com os autores, já determinada pela Justiça, está na fase inicial, pois ainda há muitos recursos possíveis.

O Banco não comenta o andamento de processo. Mas de acordo com a assessoria de imprensa, na sexta-feira houve a tentativa dos autores da ação de levantar o dinheiro e não apenas de notificação para penhora dos valores.

Quatro oficiais de justiça foram ao local, duas vezes, na quinta e na sexta-feira, quando, alegando medida de segurança, a agência do Banco do Brasil na avenida Afonso Pena foi

Batalha jurídica -Há uma série de ações envolvendo o caso na Justiça estadual, além de outras no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

A batalha judicial começou em 2005, por causa de um financiamento do FCO (Fundo Constitucional de Investimento no Centro-Oeste), contraído em 1992 pelo grupo Giordani Costa, pertencente aos herdeiros de Harry Amorim Costa. O financiamento deveria ser utilizado para ampliar a Pousa Quero-Quero, no Pantanal, pertencente à família, no Pantanal.

O banco não fez o repasse correto dos valores e ainda descontou quantias indevidas da conta bancária dos autores da ação, movida por Giordani Costa Hotéis e Turismo, Luiz Carlos Giordani Costa e Maria Regina Rampazzo Giordani Costa.

Por causa dos problemas enfrentandos em relação ao financiamento, os autores da ação tiveram de vender a pousada, depois a venda foi revertida, eles precisaram contrair novos empréstimos e decidiram ir à Justiça.

O montante considera os prejuízos da família Costa com o imblóglio, à época, envolvendo a Nossa Caixa, Nosso B anco, que foi comprado pelo BB. O crédito, depois, foi repassado a Edyjaime Eduardo Furtado e agora entrou na fase de execução.

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