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Cidades

Avó consegue guarda de menina que não saía de casa

Redação | 14/04/2010 13:47

A juíza da Infância e da Adolescência de Campo Grande, Katy Braun do Prado, concedeu na tarde de ontem a guarda provisória à avó da menina que, segundo a Polícia Civil, era mantida trancada em casa pela mãe havia 3 anos.

A criança, que estava em um abrigo, já está na casa da avó e segundo os advogados, está bem de saúde, embora tenha ficado traumatizada coma separação da mãe.

A decisão concedendo a guarda da menina à avó foi conseguida pelos advogados Pedro Paulo Sperben Wanderley e João Bosco de Barros Wanderley Neto. Segundo Pedro Paulo, a família da menina não quer se manifestar sobre o assunto.

A avó já havia revelado ontem à Polícia Civil, em seu depoimento, o desejo de ter a guarda da neta, depois de contar que tinha pouco contato com ela e a mãe.

De acordo com o advogado Pedro Paulo, o entendimento da família é de que houve exagero na ação policial e nas informações repassadas à imprensa de que a criança era maltratada. "Até porque ela tinha a carteira de vacinação em dia, o que comprova que a mãe a levava para vacinar e tinha cuidado com a filha".

Pedro Paulo informou que a mãe continua em tratamento psiquiátrico na Santa Casa e assim que possível verá a menina. O diagnóstico dela, conforme as informações divulgadas pela Polícia Civil, é de esquizofrenia.

"A família dará todo o amparo", afirmou.

Ele disse que a avó realmente não tinha contato com a filha nos últimos meses, mas que a situação da criança era mais de superproteção da mãe do que de maus tratos.

Segundo ele, a criança, que não frequentava a escola, será matriculada em breve.

Ao comentar a decisão da juíza, Pedro Paulo disse que "foi um acerto da magistrada, para proteger a criança".

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