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Cidades

Brasil trocou petróleo por médico para sanar déficit, diz presidente da Fenam

Bruno Chaves | 17/10/2013 18:28

“A Venezuela financiou a exploração de petróleo em troca desses médicos, com o Brasil é a mesma coisa”, afirmou o presidente da Fenam (Federação Nacional dos Médicos), Geraldo Ferreira Filho, se referindo ao programa federal Mais Médicos.

O gestor esteve em Campo Grande nesta quinta-feira (17) para fazer visita de rotina no Estado e se reunir com o Sinmed MS (Sindicado dos Médicos do Estado). Geraldo disse que o Brasil se espelhou em programas desenvolvidos em outras federações da América do Sul.

“Há uma triangulação entre governo do Brasil, o governo de Cuba e a Organização Pan-Americana [...] a gente já discutia um programa igual a esse que estava sendo aplicado na Bolívia, na Venezuela e no Equador. Esses programas lá eram para financiar Cuba”, disse.

Geraldo argumentou que o Mais Médicos funciona no País em regime assemelhados aos aplicados nos vizinhos. Para ele, Cuba tem um produto de exportação que interessa o Brasil e várias empresas brasileiras atuam no país.

“A Venezuela financiou a exploração de petróleo em troca desses médicos, com o Brasil é a mesma coisa. Como Cuba não tem dinheiro para pagar essas empreiteiras brasileiras que tem lá, o Brasil traz médicos para cá e manda dinheiro para lá”, garantiu lembrando que o Governo do País fica com uma porcentagem dos profissionais que trabalham aqui.

O presidente afirmou que essa ideia é quase um consenso entre a classe médica e foi muito denunciada nos últimos meses. No entanto, nada adiantou. “O governo queria financiar Cuba e aproveitou uma situação real de quase 700 municípios que precisavam de médicos para casar os interesses”, concluiu.

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