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Cidades

Campo-grandenses no EUA relatam medo de tempestade

Paula Vitorino | 30/10/2012 13:30
Chuvas da tempestade Sandy inundaram o Marco Zero, local que abrigava as torres do World Trade Center. (Foto: Divulgada pela Veja /John Minchillo)
Chuvas da tempestade Sandy inundaram o Marco Zero, local que abrigava as torres do World Trade Center. (Foto: Divulgada pela Veja /John Minchillo)

Em alerta. É essa a sensação que a campo-grandense Evelyn Coppo Wolff e sua família estão vivendo nos últimos dias na cidade de Stoughton, nos Estados Unidos, por conta do medo com os efeitos da tempestade Sandy. Ela é mãe de Filipe Wolff, de 3 anos, que está no país para fazer tratamento contra duas doenças no fígado.

“Ontem nos sentimos como se estivéssemos naquele filme Twister”, tenta explicar a sensação, em conversa pelo Facebook.

A tempestade atinge principalmente as cidades de Nova York e New Jersey. O número de mortes, de acordo com o site BBC, é estimado em pelo menos 18, em sete Estados americanos.

Ainda pela rede social, outra campo-grandense, a dermatologista Luciana Milfont, mantém os amigos e familiares informados. “Acho que vamos fugir para Miami, mas está tudo fechado, mas está tranquilo”, postou hoje.

Ela está em Nova York e no domingo postou que a cidade já estava com aparência de “fechada”, com musicais e voos cancelados, lojas fechadas. “Está parecendo aqueles filmes de ficção, mas está tudo bem, é uma experiência única”, tranqüiliza.

Em Stoughton, Evelyn diz que os efeitos da tempestade foram menores. “Chuva forte, muito frio”, diz. Mas ainda hoje a cidade está “parada”. As crianças foram dispensadas das escolas, os comércios fechados e o metrô não funciona.

Os moradores foram convocados a ficar em alerta desde o fim de semana e tomar precauções, já que não se sabia qual a área total que Sandy poderia atingir. A família precisou fazer estoques de água, leite, comida, velas e lanternas

“Pediram pra que ficássemos o dia todo em casa, os ventos eram muito fortes. Tivemos que colocar fitas protetoras nos vidros de janelas e portas”, conta.

A tempestade atingiu com maior força o país na noite de ontem. Evelyn lembra que as piores horas foram entre às 15h e 20h na sua cidade.

“Foram duas noites de alerta, dormimos todos juntos, num só quarto, pra proteção e precaução”, diz.

Filipe acompanha a situação “antenado e com muito medo”. “Ontem não queria dormir, queria que ficássemos acordados, mas depois acabou se entregando ao sono”, conta.

Ela conta que desde ontem não saiu de casa e acompanha as notícias pela imprensa, já que o seu apartamento não chegou a ficar sem energia. A garagem está lotada de carros, comprovando que a maioria das famílias preferiram não sair de casa.

“Mas o sistema de prevenção e segurança da Defesa Civil é bem eficiente. Ligações gravadas chegam nas residências avisando sobre o que fazer”, diz.

As autoridades dizem que a tempestade já passou pelas cidades, mas os prejuízos ainda estão por todo o país. A preocupação ainda é com uma frente fria, que deve levar neve a cidade de Evelyn.

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