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Cidades

Candidatos do concurso da PRF fizeram denúncia ao MPF para cancelar prova

Caroline Maldonado | 26/05/2014 20:04
Alexandre e Glaciela estiveram da Depac para registrar ocorrência, mas decidiram ir somente ao MPF (Foto: Marcelo Victor)
Alexandre e Glaciela estiveram da Depac para registrar ocorrência, mas decidiram ir somente ao MPF (Foto: Marcelo Victor)

Hoje (26), mais de dez candidatos do concurso da PRF (Polícia Rodoviária Federal), realizado no domingo (25), em Campo Grande, procuraram o MPF (Ministério Público Federal) para denunciar que não fizeram a prova por conta da desorganização da instituição que realizou o concurso. A assessoria de imprensa do MPF informou que será elaborada uma representação única com os depoimentos dos candidatos, que será analisada para que sejam tomadas a medidas cabíveis.

De acordo com os candidatos, a prova deveria ter início as 14h10, porém as 14h45 os candidatos foram informados de que as provas do bloco E, do Colégio Dom Bosco, haviam sido extraviadas. Segundo a corretora Glaciela Rocha da Silva, os candidatos aguardaram e somente as 16h , o coordenador regional do certame voltou pedindo que os todos esperassem um pouco mais, pois as provas teriam chegado ao local. “Quando nós saímos da sala vimo que todos os outros candidatos do bloco também estavam sem prova. Muitos estavam nervosos, chorando, porque vieram de outras cidades para fazer a prova. Alguns acabaram perdendo até a passagem de volta que já estava comprada”, contou Glaciela.

Assim como Glaciela, o funcionário público Alexandre Barcelos, ficou no colégio até as 18h esperando que o coordenador desse uma informação definitiva a respeito dos que não fizeram a prova. “O coordenador disse que o concurso não seria cancelado e que as provas estavam no local já, mas não mostrou essas provas. Soubemos que eles pegaram cadernos de pessoas que faltaram e queria que fizéssemos o exame nesses cadernos”, relata Alexandre.

Alexandre e Glaciela estiveram da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) para registrar ocorrência, mas decidiram ir somente ao MPF, onde encontraram outros candidatos com o mesmo objetivo. Glaciela contou que ao fazer a denúncia do MPF, foi informada de que, provavelmente, haverá o cancelamento da prova, pois no caso de extravio o coordenador deveria ter avisado a central em Brasília para que nenhum local aplicasse a prova, já que cerca de 400 candidatos estavam sem acesso aos cadernos, no colégio Dom Bosco. Segundo a candidata policiais militares foram ao colégio, além de uma equipe da PRF, por volta das 18h. A responsabilidade do concurso foi da Funcab (Fundação Professor Carlos Auguesto Bittencourt).

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