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Relatório da PRF indica que falha impediu 400 de fazer concurso em MS

Bruno Chaves | 26/05/2014 09:28
Polícia foi acionada para comparecer ao local de provas (Foto: Bruno Chaves)
Polícia foi acionada para comparecer ao local de provas (Foto: Bruno Chaves)

O relatório da Superintendência Regional da PRF (Polícia Rodoviária Federal) de Mato Grosso do Sul apontando os problemas detectados durante a aplicação de provas do concurso para agentes administrativos da instituição, no Colégio Dom Bosco, em Campo Grande, já está em Brasília (DF). No domingo (25), uma confusão se formou no local porque malotes com provas sumiram.

Conforme o inspetor José Ramão Mariano Filho, o documento foi elaborado ainda ontem (25) depois do tumulto registrado no local de provas, onde aproximadamente 400 candidatos não participaram do processo seletivo. Eles acusam a Funcab (Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt), organizadora do concurso, de falha na aplicação certame.

Com caráter sigiloso, o relatório desenvolvido pela PRF de MS expõe a situação do evento ocorrido no domingo e os problemas detectados por uma equipe de três inspetores que foram ao Colégio Dom Bosco.

“Irá ter uma análise de contrato firmado pelo Departamento da PRF e a empresa. Temos que esperar, porque também tem a manifestação da própria empresa”, disse Mariano.

O Campo Grande News procurou a Funcab, por telefone e e-mail, para que a fundação se manifestasse a respeito dos problemas detectados em Campo Grande. No entanto, até o fechamento desta matéria, a reportagem não recebeu retorno.

Tumulto – Muito tumulto, vaias e confusão marcaram a aplicação da prova do concurso da PRF em um dos 12 locais de provas em Campo Grande. Quatro equipes da PM (Polícia Militar) foram acionadas para conter os ânimos no local.

Alguns candidatos foram liberados com "declaração de presença" (Foto: Bruno Chaves)
Alguns candidatos foram liberados com "declaração de presença" (Foto: Bruno Chaves)
Outros foram autorizados a sair da sala com o gabarito em branco (Foto: Bruno Chaves)
Outros foram autorizados a sair da sala com o gabarito em branco (Foto: Bruno Chaves)

Conforme estimativa do inspetor Mariano, aproximadamente 400 pessoas deixaram de fazer a prova porque os malotes com os exames não chegaram ao Bloco E do Colégio Dom Bosco.

Segundo os candidatos, cada fiscal de sala agiu de uma forma que bem entendesse. Alguns entregaram o gabarito e os outros uma declaração como forma de confirmar que a pessoa esteve presente no local.

Candidatos que não fizeram a prova objetiva prometem acionar o MPF (Ministério Público Federal) para que ela seja anulada. Os inscritos ainda afirmaram que não receberam nenhuma justificativa da coordenação do concurso.

“Primeiro comunicaram o atraso de 30 minutos, depois de uma hora. Depois falaram que os malotes vinham de taxi, depois de outros colégios, outra hora de que foram extraviadas”, contou, ontem, o empresário Altair da Silva Junior, 37 anos, que não conseguiu fazer a prova. A espera chegou a ultrapassar duas horas.

Em Mato Grosso do Sul 11.549 pessoas se inscreveram no concurso. Para o Estado, estão disponíveis 15 vagas, sendo três para deficientes.

Em Campo Grande, foram 12 escolas aplicando a prova. O único problema registrado aconteceu no bloco E do Colégio Dom Bosco.

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