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Consumidor repete a tradição e sai à procura do look de Ano Novo

Busca pela roupa branca existe, mas não é unanimidade entre os consumidores que deixam superstição de lado e aderem a outros tons

Maressa Mendonça | 28/12/2019 15:21
 Consumidor repete a tradição e sai à procura do look de Ano Novo
Amanda Chiminacio da Silva em busca de roupa para o Ano Novo (Foto: Kisie Ainoã)

A quatro dias do Ano Novo e tem muita gente mantendo a tradição e procurando roupa nova no centro de Campo Grande para fazer bonito na virada. A busca por peças brancas ainda existe, mas segundo os comerciantes não é unanimidade. Muitos consumidores estão deixando a superstição de lado e aderindo a outras tonalidades no vestuário.

“O ano foi carregado. O povo quer paz”, resume a vendedora Alessandra do Nascimento, de 23 anos, apontado a preferência das clientes por roupas brancas. Ela confessa que também entra na brincadeira e este ano vai usar amarelo. A ideia é “atrair” dinheiro. “O que faltou neste ano quero para o ano que vem”, diz.

Um pouco menos supersticiosa é a engenheira eletricista Amanda Chiminacio da Silva, de 23 anos. Neste sábado (28), ela estava procurando peças novas acompanhada da irmã Sarah Chiminacio, de 14 anos, e diz não ter preocupação com a cor da roupa, exceto com tonalidades escuras. “Preto no ano ano não dá”, declara.

A comerciante Kety Morra, de 35 anos, comenta que as lojas que só investem em roupas brancas no fim do ano acabam tendo prejuízo. “Acaba sujando e depois o cliente não compra mais”, diz. Ela reforça o interesse dos clientes por tonalidades claras, mas observa que vestir branco não é regra fixa. “Tem muita gente que pede roupa nude, verde. Eu, como comerciante, estou no clima do amarelo porque quero dinheiro”, brinca.

Vendas Tímidas - No Camelódromo, as vendas neste ano ficaram abaixo do esperado no período antes do Natal e a expectativa dos comerciantes é de melhora nesta semana. “Esse ano não vieram procurar coisa de festa. Foram coisas bem aleatórias”, conta Nara karine da Silva, de 20 anos, que trabalha com a venda de roupas no Centro Popular desde 2014.

Outra comerciante, Ana dos Santos, de 62 anos, confirmou que as expectativas de venda não foram atendidas. Ela trabalha em uma loja de lingerie. “Vendi mais para turistas e pessoas do interior, mas o pessoal daqui mesmo quase não comprou”, disse.

 Consumidor repete a tradição e sai à procura do look de Ano Novo
Vendedora Nara Karine afirma que vendas ficaram abaixo do esperado (Foto: Kisie Ainoã)
 Consumidor repete a tradição e sai à procura do look de Ano Novo
Ana dos Santos trabalha no Camelódromo em Campo Grande (Foto: Kisie Ainoã)
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