ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 24º

Capital

"Foi brincadeira", diz garoto que levou agulha para escola e furou 9 alunos

O episódio aconteceu na manhã de ontem (30), na Escola Municipal Professora Elizabel Maria Gomes de Telles, na Vila Santa Luiza

Viviane Oliveira e Ronie Cruz | 31/07/2019 11:25
Delegada mostra a agulha que mede 1 milímetro (Foto: Ronie Cruz)
Delegada mostra a agulha que mede 1 milímetro (Foto: Ronie Cruz)

O adolescente de 15 anos, levado para prestar depoimento depois de furar nove colegas de sala com uma agulha de insulina de 1 milímetro, afirmou em depoimento à Polícia Civil que, "foi uma brincadeira". O episódio aconteceu na manhã de ontem (30), na Escola Municipal Professora Elizabel Maria Gomes de Telles, na Vila Santa Luiza, em Campo Grande. 

Conforme a delegada Fernanda Félix, da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), no total foram nove adolescentes com idades de 12 e 13 anos que foram perfurados ou arranhados, sendo cinco meninos e quatro meninas. O garoto que levou o objeto para a escola não tem passagem pela polícia. Ele contou que achou a agulha na rua na sexta-feira passada e resolveu levar para a escola. O fato aconteceu 8h15 da manhã de ontem (30) durante a aula de inglês. 

O professor percebeu uma reação estranha e ao verificar o que estava acontecendo foi informado sobre o fato pelos alunos da sala. Inicialmente, ele achou que fosse um lápis, só depois descobriu que se tratava de uma agulha. A diretora e a mãe do garoto foram acionadas. Todos os alunos feridos foram levados para o posto de saúde para passar por exames. 

Agulha que o menino encontro na rua (Foto: Ronie Cruz)
Agulha que o menino encontro na rua (Foto: Ronie Cruz)
Caso é investigado pela delegada Fernanda Félix (Foto: Ronie Cruz)
Caso é investigado pela delegada Fernanda Félix (Foto: Ronie Cruz)

"A partir do prontuário médico será feito o exame de corpo de deleito". Segundo a delegada, será instaurando auto de apuração de ato infracional para juntar todas as evidências e reunir exames médicos, depoimentos das vitimas, dos Guardas Municipais e dos professores. Ao final do procedimento, todo material probatório vai para o Judiciário. O juiz, então, vai decidir a medida socioeducativa que se ajusta a conduta do adolescente infrator.

Quanto a transmissão de alguma doença infectocontagiosas, a delegada explicou que a agulha é subcutânea, ou seja, não chega ao músculo. Entre as medidas que podem ser aplicadas ao adolescente estão: a prestação comunitária, semiliberdade, liberdade assistida ou internação em caso mais grave.

Caso - Depois de ser levado para diretoria da escola, onde foi feita uma ata para registrar o caso, o adolescente foi encaminhado pela Guarda Municipal para a Deaij. O adolescente e a mãe foram ouvido pela polícia e na sequência liberados. O professor de inglês que estava dando aula também prestou depoimento e relatou que ficou muito assustado com a situação.

Nos siga no Google Notícias