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Capital

"Minha prisão é uma injustiça", diz 4ª presa por tortura de menino

Thiago de Souza e Bianca Bianchi | 01/03/2016 15:44
Suspeita algemada ao chegar à DPCA, na tarde desta terça (Foto: Alan Nantes)
Suspeita algemada ao chegar à DPCA, na tarde desta terça (Foto: Alan Nantes)

A mulher de 60 anos, presa na manhã desta terça-feira (1), em Aquidauana, suspeita de envolvimento no caso da tortura de um garoto de 4 anos em rituais de magia negra, chegou às 15h10 na DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), em Campo Grande. Ela é mãe da mulher que, junto do marido, promovia as agressões contra o menino, nega participação e diz que sua prisão foi “uma injustiça''.

O pedido de prisão dela foi expedido na segunda-feira (29). A suspeita prestou depoimento na quarta-feira passada e foi liberada.

Na mesma ocasião, duas adolescentes, de 10 e 14 anos, filhas da mulher apontada pela polícia como autora das agressões, também falaram à polícia. Ela é a quarta presa pelas torturas – além dela, a filha, que é tia adotiva do menino, o tio e um primo, de 18 anos, estão detidos.

A suspeita chegou abatida à delegacia e falou alguns instantes com os jornalistas. Ela vai prestar depoimento nesta tarde ao delegado Paulo Sérgio Lauretto.

O caso - Conforme a polícia, o menino teve lesões graves no corpo causadas por queimaduras, socos e pancadas. Foram verificadas também, conforme registro policial, ferimentos antigos, como inchaço na região dos testículos e unhas arrancadas. Os responsáveis pelo menino, uma mulher de 31 e um homem de 45 anos, tios da criança, foram presos e confirmaram as torturas, durante supostos rituais de magia negra. Eles confessaram as agressões e disseram que estavam sob o domínio de espíritos na ocasião da violência. 

 

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