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Capital

Ações de combate a dengue continuam durante recesso de final de ano

Flávia Lima | 20/12/2015 16:50
Mutirão no Bairro Moreninhas recolheu entulhos e alertou moradores sobre epidemia. (Foto:Divulgação)
Mutirão no Bairro Moreninhas recolheu entulhos e alertou moradores sobre epidemia. (Foto:Divulgação)

As ações de combate ao mosquito Aedes aegypti na Capital, terão continuidade durante o recesso de final de ano, nas sete regiões da cidade.

A informação foi dada pelo secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, durante balanço das atividades que foram intensificadas há dois meses.  Os dados e relatório foram divulgados na sexta-feira, no 9 Batalhão de Logística do Exército.

O avanço da epidemia já resulta em 9.447 mil notificações desde janeiro. Desse total, 3.819 casos foram confirmados de dengue, cinco do tipo grave e três mortes em decorrência da doença na Capital.

Com relação à chikungunya, são 103 notificações e duas confirmações. Quanto a Zika, os casos notificados somam 205.

Devido aos números, o secretário ressalta que as ações, incluindo a coleta de pneus em terrenos e bicicletarias, feita em parceria com o Exército, devem prosseguir, respeitando apenas os feriados do dia 25 e 1 de janeiro. Uma das ações mais importantes são os mutirões que vem ocorrendo nos bairros.

Um dos maiores aconteceu durante quatro dias na região das Moreninhas e terminou neste domingo (20), com a visita de agentes de Saúde nas residências, alertando sobre a importância de manter os quintais limpos, além de recolher entulhos de terrenos baldios.

As atividades priorizam os bairros com maior incidência do mosquito, como o jardim Noroeste, Nova Lima e Lageado. Juntos, esses bairros totalizam 180 focos encontrados em apenas 15 dias.

"O único jeito de barrar o pico da epidemia, previsto para janeiro, é conscientizar a popular e não cessas as ações em bairros", diz o secretário.

Nesta segunda-feira (21) entidades, órgãos públicos e do setor de saúde realizam uma caminhada na região central da cidade para alertar a população sobre a importância do combate ao mosquito e a tentar amenizar o pico da epidemia, previsto para a segunda quinzena de janeiro.

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