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Capital

Acordo prevê posto com psiquiatra para atender moradores de rua

Estratégias foram criadas durante reunião entre a Defensoria e a Prefeitura de Campo Grande

Mayara Bueno | 21/03/2019 15:50
Prédio da antiga rodoviária de Campo Grande, na região central. (Foto: Paulo Francis/Arquivo).
Prédio da antiga rodoviária de Campo Grande, na região central. (Foto: Paulo Francis/Arquivo).

Reunião entre Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul e a Prefeitura de Campo Grande resultou em um conjunto de estratégias para melhorar o atendimento de pessoas em situação de rua, na Capital.

O assunto voltou a ser pautado depois que a CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas) apresentou abaixo-assinado sobre internação compulsória. Contudo, na Defensoria, o tema é pauta de reuniões ao menos desde o ano passado.

“Estamos trabalhando em cima das políticas sobre pessoas em situação de rua, dependentes químicos, imigrantes, egressos do sistema penitenciário e pessoas com transtorno mental. Levantamos que a situação envolve todos esses segmentos e precisamos verificar o atendimento em todos esses setores”, afirma a defensora Eni Maria Sezerino Diniz.

Para a Defensoria, falta interligação no fluxo de atendimento. “Não adianta a assistência social identificar uma demanda voluntária se não tem onde atender”. Durante a reunião, foram traçadas algumas estratégias.

A partir de agora, pessoas com transtorno mental que estejam em condição de rua deverão ser encaminhados para um CAPs (Centro de Atenção Psicossocial) especializado no tratamento das condições. “Hoje, eles são encaminhados para qualquer um [Caps]. Mas não são todos que estão preparados para fazer o atendimento, que precisa ser diferenciado”.

Outra medida compactuada durante o encontro foi criar um posto de atendimento com psiquiatras na antiga rodoviária, no Bairro Amambaí, para acompanharem os casos junto à Assistência Social do município. “Em relação às pessoas com transtornos e dar orientações sobre abordagem com dependentes químicos”. Neste caso, seria 30 dias para implementação.

Segundo Eni, a prefeitura, por meio das secretarias de Saúde e Assistência Social, ofereça atendimento, a resposta não é efetiva. “Então, nos reunimos novamente para traçar estratégias que funcionem”.

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