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Capital

Acusado de matar travesti a facadas em 2016 vai a júri nesta terça-feira

Crime ocorreu há cerca de dois anos próximo a posto de combustíveis e teria se motivado por um arranhão da vítima no autor

Humberto Marques | 28/05/2018 18:19

Está marcado para as 8h desta terça-feira (29) o julgamento do acusado pelo homicídio de uma travesti cometido em 24 de junho de 2016 em um posto de combustíveis do Coronel Antonino, em Campo Grande e que tem como agravante suposto motivo fútil. O caso será analisado na 1ª Vara do Tribunal do Júri.

Conforme a denúncia, o crime teria ocorrido por volta das 5h, nas proximidades do posto. O acusado e a vítima, cujo registro civil era de Emerson dos Santos Rosa, estariam consumindo drogas e se desentendido. No meio da confusão, a travesti foi morta a golpes de faca, supostamente porque teria arranhado o agressor.

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) aponta que a vítima fazia programas pela região e era usuária de drogas. O réu, um ajudante de cabeleireiro, procurou-a no dia dos fatos para que usassem drogas juntos. Depois do crime, o acuado fugiu sem socorrer Emerson, que morreu no local.

A Promotoria pede a condenação do acusado por homicídio qualificado por motivo fútil, enquanto a defesa tenta evitar a qualificadora. O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, acolheu a tese do MPMS, considerando que a autoria está demonstrada, devido ao teor de depoimentos colhidos durante as apurações.

Já a qualificadora será submetida ao conselho de sentença, já que o acusado “teria efetuado o golpe de arma branca em razão de uma discussão entre ambos, enquanto faziam uso de entorpecentes, que resultaram em arranhão desferido pelo ofendido contra o pescoço do acusado, denotando, assim, uma avantajada desproporção entre a motivação e o crime praticado”. O acusado responde ao processo em liberdade.

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