ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, SEXTA  10    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Acusado de tentar matar ex-esposa a facadas é condenado a 16 anos e 8 meses

Marcos de Macedo é acusado de tentativa de homicídio qualificado, feminicídio e tentativa de homicídio por crime cometido em agosto de 2017

Izabela Sanchez | 09/07/2018 16:52
Acusado foi julgado nesta segunda-feira (9) pela 1ª Vara do Tribunal do Júri (Paulo Francis)
Acusado foi julgado nesta segunda-feira (9) pela 1ª Vara do Tribunal do Júri (Paulo Francis)

Marcos de Macedo, 38, foi julgado pela 1ª Vara do Tribunal do Júri na manhã desta segunda-feira (9) e condenado a 16 anos e 8 meses de prisão. No dia 19 de agosto de 2017 ele tentou matar a ex-esposa e o companheiro dela com golpes de faca. O acusado foi casado com a vítima por, aproximadamente 10 anos, com quem teve dois filhos. Ele foi julgado por tentativa de homicídio qualificado, por motivo torpe, e feminicídio da ex-mulher e por tentativa de homicídio, por motivo torpe.

Segundo a denúncia apresenta pelo MPMS (Ministério Público Estadual) Marcos foi até a casa da vítima, que já se relacionava com o namorado por 8 meses, no bairro Univeristário. O crime, segundo o MPMS, teria ocorrido por voltas das 17h. Ele entrou na casa sem que as vítimas percebessem.

A ex-esposa tentou trancar a porta do quarto, mas Marcos arrombou e inicou as agressões contra a vítima, com facadas na região das costas e no seio. Marcos também golpeou Wesley diversas vezes. O intuito, aponta o MPMS, era matar os dois.

“Ressalta-se que o crime foi cometido, em relação a ambas as vítimas, pormotivo torpe, dado que o denunciado Marcos agiu impelido pelo reprovável ódio vingativo
“, afirma o MPMS. A denúncia destaca que ele agiu, “em razão do ciúme doentio” que nutria pela ex-esposa e por não aceitar que ela se relacionasse com outra pessoa.

Para o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, titular da vara, existiam indícios suficientes de autoria com relação ao acusado, notadamente a sua confissão em juízo, bem como pelo teor dos depoimentos das vítimas e demais testemunhas ouvidas em juízo. "Por outro lado", avaliou o juiz, "diante do conteúdo probatório colhido até então, como laudo de exame da residência, não foi constatada nenhuma excludente de ilicitude que milite em favor do acusado".

Nos siga no Google Notícias