Adiantadas em 15%, obras na região central terão pausa para fim do ano
Nesse período, para não atrapalhar as vendas, não haverá movimentação de máquinas pesadas
As obras do Reviva Campo Grande estão 15% adiantadas em relação ao cronograma, segundo informações da Engepar Engenharia e Participação, responsável pelo serviço. A empresa pretende terminar as intervenções que necessitam de maquinário pesado até 30 de novembro, fazendo uma pausa para liberar as calçadas e o trânsito para o Natal e Ano Novo.
“Nós temos uma filosofia de que queremos empurrar, e não sermos empurrados. A obra está no terceiro mês de atividade e todas as instalações enterradas estão praticamente prontas”, diz o sócio proprietário da companhia, Carlos Clementino.
Essa celeridade deve refletir também na entrega. O contrato prevê a revitalização pronta até o começo de 2020, mas a construtora tem se organizado para terminar tudo antes do Natal do ano que vem.
Clementino reconhece que uma obra dessa magnitude traz alguns transtornos principalmente aos comerciantes, mas afirma que a empresa está tentando ajustar o cronograma em nome do bom senso, atendendo às exigências principalmente a respeito do trânsito, evitando fechar trechos longos da Rua 14 de Julho mesmo que isso acabe empurrando os trabalhos para a época de chuvas.
Aspectos técnicos – Todas as instalações aterradas das redes de água, saneamento, telefonia e internet já foram finalizadas entre o cruzamento com a Avenida Fernando Corrêa da Costa e Rua 15 de Novembro e entre ruas Dom Aquino e Maracaju, onde já está pronto também o asfalto.
O diretor-presidente da Engepar afirma que as equipes atualmente estão trabalhando na terraplanagem e pavimentação das três quadras restantes.
As chuvas que atingiram a cidade nos últimos dias se transformaram em um grande desafio para os engenheiros, já que a atual fase das intervenções exige que o solo esteja seco e apesar da trégua nos temporais, a sombra dos prédios torna esse processo mais demorado.
Por isso é possível que as pessoas não vejam grandes movimentações de operários e máquinas no local. Nesses períodos, as equipes aproveitam para avançar em outros serviços menos visíveis.
Como vai ficar – Depois que a fase de acabamento estiver pronta, a Rua 14 de Julho não terá mais os fios aparentes. O acesso às redes pelas empresas responsáveis será feito por meio de poços de visita em todas as esquinas.
As faixas de rolamento serão reduzidas a duas e ainda haverá vagas de estacionamento na região. O piso das calçadas e dos locais de estacionamento será todo em piso fulget, que são pequenas lajotas encaixadas sobre o contrapiso.
O escoamento da água das chuvas se dará por canaletas, bem diferentes das atuais bocas-de-lobo existentes.