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Capital

Adolescente vítima de atentado passa por cirurgia e segue em estado grave

Segundo o hospital, está sendo desligada a sedação para avaliar o despertar

Mirian Machado | 26/04/2022 15:37
Bombeiros durante atendimento no local onde adolescente foi baleado. (Foto: Henrique Kawaminami)
Bombeiros durante atendimento no local onde adolescente foi baleado. (Foto: Henrique Kawaminami)

O adolescente, de 16 anos, atingido a tiros durante atentado na tarde de ontem (25), na Vila Fernanda, em Campo Grande, passou por cirurgia. Segundo o hospital, está sendo desligada a sedação para avaliar o despertar.

Ele deu entrada na unidade de saúde com ferimentos na região cervical, tórax, dorso e cavidade oral. Nesta terça-feira, fez uma sutura no lábio. Ele continua respirando por aparelhos, com drenos no tórax e, por enquanto, segue em estado grave na UTI.

O adolescente estava na companhia de um primo, de 17 anos, que também ficou ferido, mas correu para casa e de lá, pediu socorro. Bombeiros deixaram o local da primeira ocorrência para atendê-lo. Ele foi atingido na bochecha, mas apesar de ferido, estava consciente. Os primos estavam em uma motocicleta Yamanha YBR Factor, de cor preta, com registro de furto/roubo, quando foram baleados por um suspeito que chegou a pé.

Vingança - O adolescente baleado com 3 tiros é um dos envolvidos na execução de Carlos André Isidio Acosta, de 21 anos, que levou tiro no peito, à queima-roupa, na noite de terça-feira (dia 19), no Bairro Portal Caiobá. A mãe de Carlos presenciou o crime e implorou para o adolescente não matar o filho.

A reportagem apurou que o adolescente chegou a ser apreendido, mas foi ouvido e liberado, porque já havia passado o tempo do flagrante. Ele responde ao inquérito em liberdade. O outro participante do crime, que pilotava a moto para o garoto, foi preso no dia seguinte.

Carlos foi morto na frente de casa, na Rua Gildete Chaves Feijó. Ele foi abordado por uma dupla que chegou ao local em uma motocicleta XT660 de cor escura. O adolescente desceu da garupa da moto, seguiu em direção à vítima, sacou a arma de fogo e disparou contra o tórax da vítima, que foi socorrida pelos familiares, mas não resistiu e morreu na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Coophavilla.

A motivação ainda é apurada pela polícia. O GOI (Grupo de Operações e Investigações) levantou que Carlos André e o atirador seriam comparsas em crimes. Após desavenças, o adolescente teria feito ameaças de morte, inclusive, passando em frente à residência da vítima para intimidá-la.

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