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Capital

Vítima de atentado a tiros, adolescente tem 56 passagens pela polícia

O rapaz foi ferido no pescoço e na boca e segue internado na Santa Casa, onde passou por cirurgia

Viviane Oliveira | 26/04/2022 11:35
Movimentação de bombeiros e policiais militares no local onde ocorreu o atentado. (Foto: Henrique Kawaminami)
Movimentação de bombeiros e policiais militares no local onde ocorreu o atentado. (Foto: Henrique Kawaminami)

O adolescente de 16 anos que levou 3 tiros em atentado no início da tarde de ontem (25), na Rua Francisco Antônio de Souza, na Vila Fernanda, em Campo Grande, aparece 56 vezes no sistema da polícia, sendo 29 como autor de ato infracional, a maioria por furto. O restante é por abordagem policial.

O rapaz foi ferido no pescoço e na boca e segue internado na Santa Casa, onde passou por cirurgia pela especialidade da cirurgia vascular em razão da lesão do lado direito da veia jugular (pescoço). Segundo a assessoria de imprensa da unidade, o paciente está internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), sedado, respirando por aparelhos, aguardando avaliação do bucomaxilo.

O adolescente estava na companhia de um primo, de 17 anos, que também ficou ferido, mas correu para casa e de lá, pediu socorro. Bombeiros deixaram o local da primeira ocorrência para atendê-lo. Ele foi atingido na bochecha, mas apesar de ferido, estava consciente. Os primos estavam em uma motocicleta Yamanha YBR Factor, de cor preta, com registro de furto/roubo, quando foram baleados por um suspeito que chegou a pé.

Caso - O adolescente baleado com 3 tiros é um dos envolvidos na execução de Carlos André Isidio Acosta, de 21 anos, que levou tiro no peito, à queima-roupa, na noite de terça-feira (dia 19) no Bairro Portal Caiobá. A mãe de Carlos presenciou o crime e implorou para o adolescente não matar o filho.

A reportagem apurou que o adolescente chegou a ser apreendido, mas foi ouvido e liberado, porque já havia passado o tempo do flagrante. Ele responde ao inquérito em liberdade. O outro participante do crime, que pilotava a moto para o garoto, foi preso no dia seguinte.

Carlos foi morto na frente de casa, na Rua Gildete Chaves Feijó. Ele foi abordado por uma dupla que chegou ao local em uma motocicleta XT660 de cor escura. O adolescente desceu da garupa da moto, seguiu em direção à vítima, sacou a arma de fogo e disparou contra o tórax da vítima, que foi socorrida pelos familiares, mas não resistiu e morreu na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Coophavilla.

A motivação ainda é apurada pela polícia. O GOI (Grupo de Operações e Investigações) levantou que Carlos André e o atirador seriam comparsas em crimes. Após desavenças, o adolescente teria feito ameaças de morte, inclusive, passando em frente à residência da vítima para intimidá-la.

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