Afastados, servidores de Unei estão em funções administrativas
Conforme o governo, a Procuradoria-Geral do Estado vai recorrer da decisão
A Superintendência de Medidas Socioeducativas informa que os sete servidores lotados na Unei Dom Bosco (Unidade Educacional de Internação), afastados por decisão da Justiça, já estão desempenhando atividades na área administrativa do órgão.
Ainda de acordo com o governo, a PGE (Procuradoria-Geral do Estado) vai recorrer da decisão da juíza da Vara da Infância, Adolescência e do Idoso, Katy Braun do Prado.
A ordem de afastamento é para seis servidores e também para Ricardo Lopes Lima, diretor da Unei à época dos fatos e atual adjunto. Na denúncia, o MP/MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) narra “fatos criminosos considerados gravíssimos”. O adolescente relata sequência de agressões no mês de setembro, após ser flagrado numa tentativa de fuga.
A pedido da promotoria, o adolescente foi transferido de Unei. O Ministério Público ainda pediu informações sobre escalas, livro de ocorrências e fichas funcionais. O exame na vítima apontou lesão corporal leve. O afastamento é para evitar novas agressões e que exerçam influência sobre as testemunhas.