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Capital

Agente que matou pedreiro fica preso por tempo indeterminado, decide juiz

Prisão em flagrante foi convertida em preventiva na manhã desta segunda-feira

Anahi Zurutuza e Mirian Machado | 25/09/2017 09:36
Corpo de jovem atingido com tiro a queima roupa no local do crime, na madrugada deste domingo (Foto: Direto das Ruas)
Corpo de jovem atingido com tiro a queima roupa no local do crime, na madrugada deste domingo (Foto: Direto das Ruas)

O juiz José Eduardo Neder Meneguelli converteu em preventiva a prisão em flagrante do agente penitenciário federal Joseilton de Souza Cardoso, 34 anos, que matou com tiro no peito Adílson Silva Ferreira dos Santos, 23 anos. A decisão foi informada ao preso durante audiência de custodia na manhã desta segunda-feira (25).

O servidor, que estava em cela da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, deve ser transferido para cela do Centro de Triagem Anísio Lima, no Complexo Penal de Campo Grande, no Jardim Noroeste.

Por ser agente penitenciário, ele tem direito a cela especial, separada de outros presos por questão de segurança.

O advogado Bento Dualibi, enviado pelo SINAPF-MS (Sindicato dos Agentes Federais de Execução Penal em Mato Grosso do Sul), tentou convencer o juiz de libertar Joseilton. “Ele pode responder em liberdade. Não reagiu a prisão, colaborou com a Polícia Civil, tem residência fixa, é funcionário público federal de carreira”, alegou durante a audiência.

O magistrado, contudo, determinou a prisão preventiva, sem contrargumentar.

O agente penitenciário foi ainda perguntado se sofreu qualquer violência por parte da polícia e respondeu que não.

O crime – Adílson foi assassinado com um tiro no peito na madrugada deste domingo (24). O crime aconteceu no camarote do show de Henrique e Juliano, realizado no estacionamento do Shopping Bosque dos Ipês.

Joseilton foi preso em flagrante logo depois do crime e a pistola .40 usada por ele foi apreendida.

A família da vítima e os amigos do agente dão versões bem diferentes sobre o caso.

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