Agepen faz mapeamento de presos que trabalham fora do Centro Penal da Gameleira
O Centro Penal e Agroindustrial da Gameleira realizou uma força-tarefa para analisar o tempo médio gasto por um detento que cumpre pena em regime semiaberto e que trabalha em empresa fora do presídio para chegar ao local de trabalho e retornar a unidade após no fim do dia.
O principal objetivo do estudo foi adequar os horários de entrada e saída de 290 internos, através de um mapeamento de localidade, distância e meio de transporte utilizados pelos detentos.
O tempo estipulado para que o detento se reapresentasse na unidade após a jornada de trabalho externa variava de uma a três horas, sem levar em conta a distância percorrida do local de trabalho até o Centro Penal, condizente apenas com o meio de transporte utilizado pelos detentos.
Através do levantamento realizado por técnicos, direção de plantões, chefia e direção do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira foi feito um mapeamento das empresas, a distância de cada uma delas partindo da unidade e o tempo médio de cada itinerário, visto que a empresa contratante é responsável pelo monitoramento da locomoção do interno durante o expediente de serviço.
Numa segunda etapa foram confirmados os meios de transportes utilizados pelos detentos e somente após a coleta dos dados foram estipulados horários de retorno dos internos a unidade penal.
Cerca de 85% dos intervalos sofreram alterações após o estudo e novos horários foram estipulados. A medida visa assegurar o cumprimento do horário de liberação.
De acordo com o diretor da Gameleira Tarley Cândido Barbosa o estudo partiu da necessidade de readequação do tempo de deslocamento dos detentos para o trabalho e retorno a unidade penal.
“Detectamos que alguns internos precisavam um tempo menor do que o estipulado anteriormente e outros maior. A nossa preocupação era de que este período em que estavam fora da unidade e dentro do horário permitido para se apresentar, fosse utilizado de forma errada, encontramos alguns deles bebendo em bares da Capital”, explica Tarley. (Com informações da assessoria da Agepen)