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Capital

Agiota invade casa de devedor, rouba carro e acaba preso no Tijuca

O casal devedor de 41 e 42 anos contou que há cerca de 2 meses vem emprestando dinheiro do agiota

Viviane Oliveira e Bruna Pasche | 06/11/2018 08:56
HB20 foi usado para roubar Fiat Uno de vítimas. Os dois carros foram apreendidos e levados à delegacia (Foto: Henrique Kawaminami)
HB20 foi usado para roubar Fiat Uno de vítimas. Os dois carros foram apreendidos e levados à delegacia (Foto: Henrique Kawaminami)

Suspeito de agiotagem, Wilian Henrique Sant Mendes, 30 anos, foi preso por invadir a casa de um devedor e roubar o carro. O caso aconteceu na noite de ontem (5) no Tijuca, região sul de Campo Grande. Além de Wilian, foram presos Lucas Tavares da Silva, 24 anos, um auxiliar de serviço gerais de 32 anos e um adolescente de 17 anos, conhecido com Luxúria.

O casal devedor de 41 e 42 anos, que pediu para não ter o nome divulgado, contou que há cerca de 2 meses vem emprestando dinheiro do agiota. As parcelas de R$ 150 de um total de R$ 450 que as vítimas emprestaram da última vez eram pagas toda sexta-feira.

Porém, há 3 semanas o casal não conseguiu fazer o pagamento e passou a ser ameaçado pelo suspeito que aumentou o valor da dívida para R$ 1 mil. Na última sexta-feira (2), Wilian foi até a casa das vítimas e armado com revólver disse que queria o dinheiro até segunda-feira (5).

Ontem à noite, o casal estava em um espetinho no bairro, quando Wilian chegou com mais três rapazes, sendo dois em um Hyndai HB20 e dois em uma motocicleta. Armados, o grupo roubou o Fiat Uno do casal e fugiu. Antes disso, o grupo havia arrombado à casa das vítimas e levado dois celulares. A Polícia Militar foi acionada e conseguiu interceptar o bando na Avenida Marechal Deodoro. Todos os envolvidos foram levados à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga para prestar esclarecimentos. 

Agiotagem é considerada crime contra a economia popular, que prevê pena de detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos para aquele que “cobrar juros, comissões ou descontos percentuais, sobre dívidas em dinheiro superiores à taxa permitida.

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